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Traumatologia e Ortopedia
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Questões de Traumatologia e Ortopedia comentadas por área
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Questão Miscelânea 001

Discussão:
Classificação de Crowe:
Radiografia em AP; usa linhas bilacrimal e junção medial colo-cabeça do lado acometido. Comparar distância com o tamanho da cabeça contralateral. Se a displasia é bilateral, usar 20% da altura da pelve de parâmetro.
I: até 50%
II: 50-75%
III: 75-100%
IV: >100%.

Questão Miscelânea 002

Discussão:
Ressalto do quadril
Ressalto externo: causado pela borda anterior do glúteo máximo, fibras posteriores fibrosadas do glúteo máximo, borda posterior espessada do trato iliotibial. Raramente necessita de cirurgia. Se falha do tratamento clínico, pode-se fazer liberação cirúrgica da fáscia.
Ressalto interno: tendão do iliopsoas ou bursa subjacente. Movimentação do tendão durante movimento do quadril: FLEM (flexão = lateralização; extensão = medicalização). Pode ocorrer também por exostose do trocanter menor ou ressalto na crista iliopectínea.
Intra-articular: osteocondromatose, corpos libres, subluxação do quadril, fragmento cartilagíneo ou lesão labral.

Questão Miscelânea 003

Discussão:
Avalia-se a distância entre a linha bilacrimal e a junção medial colo-cabeça; é dividido este valor pelo diâmetro da cabeça. Menor que 0.15 indica alteração.
No caso de patologias bilaterais, considera-se o diâmetro da cabeça como 20% da altura da pelve.

Questão Miscelânea 004

Discussão:
Crowe I: <50
II: 50-75
III: 75-100
IV: >100

Questão Miscelânea 005

Discussão:
É indicada para esqueletos maduros; pode ser realizada com osteotomia varizante para redução do quadril; o acesso é feito por uma via sobre a crista ilíaca e que pode ser estendido sobre o aspecto anterior da coxa. Não altera o tamanho da pelve, mas redireciona o acetábulo.

Questão Miscelânea 006

Discussão:
Bursa subglútea: grande, multilocular, separa glúteo máximo do trocanter maior e rotadores curtos. É a mais afetada. DD com pio de quadril.
Bursa trocantérica – entre glúteo máximo e vasto lateral. Pode ser piogênica ou tuberculosa; tendência a calcificar.
Bursa isquioglútea – sobre a tuberosidade do isquio, quando afetada gera a bursite do tecelão, associada a pouco panículo adiposo.
Iliopectínea: maior em torno do quadril; dor e massa anterior no quadril, atitude em flexão, resistência à extensão. Pode ocorrer por consequência de osteocondromatose, sinovite vilonodular pigmentada.

Questão Miscelânea 007

Discussão:
AO é tratada com ATQ.
Artroscopia do quadril
Contraindicações: anquilose; infecção cutânea em torno da região. Relativas: ON avançada, AO avançada, DDQ.
Técnica: tração de 23kg.
Portal anterior: intersecção das linhas: vertical pela EIAS, transversal pelo TM. Penetra pelo sartório e reto femoral. Põe em risco NCFL.
Portal anterolateral: primeiro a ser realizado; zona segura; penetra glúteo médio. Glúteo superior passa 4,4cm acima do portal.
Posterolateral: superior à margem do TM em sua borda posterior.
Complicações: neuropraxia transitória pela tração (mais comum); do pudendo (não acolchoar o pirulito!).

Questão Miscelânea 008

Discussão:
São três portais: anterior, anterolateral, posterolateral. Não é usado portal medial e provavelmente não seria uma boa ideia. O posterolateral é feito superior ao TM, em sua borda posterior.

Questão Miscelânea 009

Discussão:
Calcula-se a distância a partir da linha bilacrimal e a junção colo cabeça medial. Como a displasia é bilateral, estima-se o valor do denominador por 20% da altura da pelve.
20% de 16 = 3,2. A distância da linha bilacrimal é = E (3). Logo, 3/3,2cm. Isso fica entre 75 e 100%, sendo, portanto, Crowe 3 (<50, 50-75, 75-100, >100).

Questão Miscelânea 010

Discussão:
A classificação de SIgh para osteoporose avalia as linhas de tensão e compressão do fêmur proximal, vai de 1 a 6, avaliada por radiografia simples, sendo 1 = osteoporose grave e 6 = normal. Ocorre primeiro perda das linhas trocantéricas, depois, de tensão, e por fim de compressão.

Questão Miscelânea 011

Discussão:
Na desarticulação do quadril, os linfonodos não são retirados rotineiramente. Inclui um retalho posterior ou glúteo.

questao miscelanea quadrial 011 discussao

A hemipelvectomia padrão inclui a ressecção dos linfornodos inguinais e ilíacos. A ressecção é feita na sínfise púbica e sacroilíaca e no membro ipsilateral. A estendida pode incluir parte do sacro e coluna lombar.
A hemipelvectomia conservadora preserva o ílio acima do acetábulo, ou seja, a crista.
A hemipelvectomia interna preserva o membro, geralmente atingindo margens medial e proximal iguais à amputação. É indicada para pacientes dispostos a se submeter à reabilitação extensiva e nos quais é possível obter margens adequadas. Partes não afetadas da pelve podem ser preservadas.
Ela não necessariamente requer a desarticulação pela sacroilíaca.

Questão Miscelânea 012

Discussão:
Cirurgia triplanar, de via única de acesso, tecnicamente bastante difícil. Indicada para esqueletos maduros, redireciona o acetábulo, mas não mexe em seu conteúdo.

Questão Miscelânea 013

Discussão:
DCLP é a mais associada a retroversão associada, o que influencia impacto e o posicionamento da taça futuramente.

Questão Miscelânea 014

Discussão:
Indicada para tratamento da OMC do quadril, porém não necessariamente leva a cura, muitas vezes necessitando de novas intervenções.

Questão Miscelânea 015

Discussão:
Artroscopia não está indicada em pacientes sépticos. Pode ser feita em obesos mórbidos se utilizarem-se instrumentais mais longos. Pode ser utilizada tanto para tratamento de pioartrite, como liberação do trato iliotibial e iliopsoas.

Questão Miscelânea 016

Discussão:
Taxas de luxação e soltura asséptica são baixas. ON ocorre em 8,3 a 16%, pelo acesso e trauma de implantação do componente, e fratura do colo ocorre em 8%.

Questão Miscelânea 017

Discussão:
Acetábulo protruso
Pode ser primário ou secundário.
A forma primária, artrocatadese (Otto Pelvis), envolve ambos os quadris, ocorre mais frequentemente em mulheres jovens e causa dor e limitação da movimentação em uma idade relativamente jovem.
A forma secundária pode ser causada por migração de uma endoprótese, artrite séptica, fratura acetabular. Pode estar presente bilateralmente em doença de Paget, aracnodactilia (Marfan), AR, EA, osteomalácia . Marca: migração da cabeça femoral além da linha de Kohler. Pode progredir até o trocanter maior bater no lado da pelve. Frequentemente há deformidade em varo do colo do fêmur associada.
Para reconstrução do acetábulo protruso: 1) o centro do quadril deve ser colocado em uma localização anatômica para restaurar biomecânica adequada; 2) a borda intacta do acetábulo deve ser usada para apoiar o componente acetabular; 3) os defeitos cavitários e segmentares da parede medial devem ser reconstruídos, preferencialmente com enxertia óssea.

Questão Miscelânea 018

Discussão:
Ocorre em até 10% da população normal; ocorre pela movimentação do tendão o iliopsoas (embora também possa ocorrer por uma exostose do trocanter menor).
Lembrar o mnemônico: FLEM (Flexão -> Lateral, Extensão -> Medial).
Lembrar também as outras formas: impacto externa, geralmente pela borda anterior do glúteo máximo ou posterior do trato iliotibial; e intra-articular.

Questão Miscelânea 019

Discussão:
Para os quadris Crowe 3 e 4, o fêmur tem de ser transladado vários centímetros para ser recolocado no acetábulo. Frequentemente, os tecidos mais limitantes para esta translação distal são o jarrete e reto femoral, mais do que os abdutores. Nestes casos, deve-se realizar uma osteotomia de encurtamento para permitir redução ao acetábulo sem liberação extensa de partes moles. Osteotomia do grande trocanter e ressecção de 2 a 3 cm da metáfise proximal podem ser necessárias para permitir redução articular sem causar tensão desnecessária do nervo ciático ou fratura da diáfise femoral.

Questão Miscelânea 020

Discussão:
Osteoartrose de causa desconhecida que afeta uma ou mais articulações é designada primária (idiopática). Osteoartrose com causa pré-existente como coxa plana ou subluxação congênita do quadril é considerada como secundária. No quadril, a causa mais comum é secundária, causada por uma deformidade anatômica que causa sobrecarga em uma área da articulação.

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