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Traumatologia e Ortopedia
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Questões de Traumatologia e Ortopedia comentadas por área
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Questão Osteocondrite dissecante 001

Discussão:
Osteocondrite dissecante do joelho
Necrose óssea levando à formação de corpo livre. Mais comum no joelho, mas pode ocorrer em qualquer articulação. Geralmente acomete mais o aspecto lateral do côndilo medial femoral próximo à inserção do LCP (80%); aspecto posterolateral do côndilo (15%); quadrante inferomedial da patela (5%).
Bilateral em 20-30%. Mais comum em homens e adolescentes. 2 grupos: jovens, antes do fechamento fisário, com bom resultado, e adultos, geralmente com maus resultados.
Homens:Mulheres 2:1, raro em <10 anos e > 50 anos.
Sintoma mais comum: desconforto doloroso vago no joelho, geralmente há vários meses – 80% 14 meses. Trauma: 40-60%. Efusão, sensibilidade na linha articular, sobre a lesão, limitação ADM. Sinal de McMurray, atrofia do quadríceps.
Sinal de Wilson: marcha rodada externa, para evitar contato do côndilo com espinha medial. Travamento e estalos podem ocorrer conforme ocorre separação do fragmento.
Teste de Wilson: rotação medial e extensão do joelho, com início em 90 graus, pode levar a dor em 30 graus.
Classificações:
Cahill e Berg:
Grau 0: rx e cintilo normais
Grau 1: rx alterado e cintilo normal
Grau 2: rx e cintilo alterados
Grau 3: cintilo com captação aumentada em todo o côndilo femoral
Grau 4: cintilo com lesão em espelho (captação aumentada no planalto tibial)
Dipaola e Nelson:
1) Fragmento não definido (cartilagem articular amolecida e irregular)
2) Fragmento definido e não desviado.
3) Fragmento desviado, mas não solto.
4) Corpo livre.
Tratamento:
As lesões geralmente se recuperam em crianças jovens com fise aberta. Indicações para tratamento cirúrgico: joelho sintomático em paciente >12 anos, lesão >1cm, envolvimento de superfície de carga.
Indicadores prognósticos: Idade: imaturo = tto conservador; maduro = cirúrgico imediato.
Tamanho da lesão: >2cm = pior prognóstico.
Quanto mais crônico, pior; presença de esclerose é mau prognóstico.
Lesões no côndilo medial do fêmur apresentam melhor prognóstico.
Esqueletos imaturos: previsão de fechamento da fise >8 meses
Iniciar com tratamento conservador; observação ou imobilização por 3 meses, limitação de atividades de impacto; analgésicos. Objetivo: promover cicatrização da lesão.
Após 3 meses sem melhora: artroscopia.
Esqueletos maduros:
A base do tratamento é o drilling. A partir do momento que a cartilagem está separada, ela pode ser estabilizada. Uma vez que haja cratera, é necessário curetar. Por fim, no corpo livre, pode ser fixado ou substituído.
Cartilagem mole, sem separação (estável): broqueamento
Cartilagem mole, separação recente, sem descolamento (instável e redutível); perfuração e estabilização do fragmento com pinos ou paliteiro ósseo.
Separação tardia, passível de deslocamento, mas ainda presa (instável e redutível): perfuração, estabilização, curetagem da base da cratera.
Corpo livre com cratera fora da área de carga (instável com fragmentação): remover corpo livre + curetar e perfurar a base da cratera.
Corpo livre com cratera em área de carga: se possível, refixar corpo livre. Se não, curetar e perfurar base; enxerto; aloenxerto; osteotomia; hemiartroplastia.

Questão Osteocondrite dissecante 002

Discussão:
OCD da patela ocorre entre a 2ª e 3ª décadas de vida. Bilateral em 1/3. Mais comum inferomedial. Prognóstico pior que do fêmur. Tratamento igual à femoral, porém geralmente associada a condromalácia que se estende além da zona avascular do osso. Raramente a lesão é grande o suficiente para necessitar de excisão da patela.

Questão Osteocondrite dissecante 003

Discussão:
O quadrante inferomedial é o mais comum.

Questão Osteocondrite dissecante 004

Discussão:
É mais rara e com pior prognóstico que a do joelho; bilateral em 1/3 dos pacientes; mais bem visualizadas no perfil; mais comuns no quadrante inferomedial da patela.

Questão Osteocondrite dissecante 005

Discussão:
Osteocondrite dissecante do joelho é a causa mais comum de corpos livre do joelho; maioria no côndilo medial; mais comum em homens; imaturidade esquelética é sinal de bom prognóstico.

Questão Osteocondrite dissecante 006

Discussão:
OCD acomete mais homens, é infrequente antes dos 10 e após os 50 anos, apresenta dor insidiosa na região medial do joelho.
A marcha com rotação externa é o sinal de Wilson, característico da doença.

Questão Osteocondrite dissecante 007

Discussão:
Idade > 12 e lesão na área de carga são indicativos de cirurgia. Mobilização precoce é um fator de bom prognóstico (em comparação com incapacidade de movimentar). Por fim, alto sinal na interface osso-fragmento indica corpo livre, que é sinal de doença mais avançada e mau prognóstico.

Questão Osteocondrite dissecante 008

Discussão:
Na osteocondrite dissecante do joelho, a lesão é geralmente localizada no aspecto lateral do côndilo femoral lateral próximo à inserção do LCP, mas pode ocorrer em outros lugares do côndilo e ocasionalmente no aspecto posterolateral do côndilo femoral ou inferomedial da patela (5%). Osteocondrite dissecante é bilateral em 20 a 30% dos pacientes.

Questão Osteocondrite dissecante 009

Discussão:
O local mais comum é no côndilo medial, próximo à inserção do LCP.
Pode ocorre em qualquer outro lugar e ocasionalmente na superfície articular do côndilo lateral do fêmur ou no quadrante inferomedial da patela.

Questão Osteocondrite dissecante 010

Discussão:
É basicamente a pergunta anterior. Côndilo medial, face lateral (80%); 15% no aspecto posterolateral, 5% no quadrante inferomedial da patela, 20-30% bilateral.

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