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Traumatologia e Ortopedia
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Questões de Traumatologia e Ortopedia comentadas por área
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Questão Ciências Básicas 001

Discussão:
Para realizar o teste da gaveta anterior, o paciente fica em posição supina; o examinador se posta diante do paciente, apoiando o seu pé, geralmente sentando-se em cima deles. O quadril fica a 45 graus, e o joelho, entre 80-90 graus. Apoiam-se os dedos atrás do platô tibial, e os polegares, na linha articular, medial e lateral. Promove-se um movimento retilíneo de anteriorização para a gaveta anterior e posteriorização para a gaveta posterior. Na gaveta posterolateral, a perna está em rotação externa e tenta-se promover a sua rotação. É importante ter certeza de que eventual subluxação posterior da tíbia está corrigida antes de fazer a gaveta anterior.
As gavetas rotatórias são realizadas conforme: anteromedial – para testar o LAL (que segura a anteromedialização); anterolateral; para testar o canto anterolateral; posteromedial – para testar o canto posteromedial. O pé é posicionado em rotação interna (medial) ou externa (lateral), e a tíbia, anteriorizada ou posteriorizada.
O teste de Lachman é realizado com o joelho em 30 graus de flexão; geralmente com o paciente em posição supina, e o quadril abduzido o suficiente para a perna pender da maca. Com uma mão, estabiliza-se a coxa; com a outra, promove-se a anteriorização da perna. Tecnicamente, ele não é descrito para testar o LCP, mas pode ser usado. O lachman é o mais sensível para o LCA, e a gaveta posterior, para o LCP.
Dos outros testes de LCA, o Jerk (Hughston) e o Pivot-Shift (McIntosh) são complementares. Para o Pivot Shift, inicia-se com o quadril em 90 graus de flexão e o joelho também, e a perna rodada internamente. Promove-se um momento em valgo na tíbia proximal, enquanto se estende o joelho. Ao redor de 30 graus, ocorrerá subuxação da tíbia. O Pivot Shift inicia-se a partir do ponto em que acabou o Jerk, promovendo a flexão. A 30 graus, ocorrerá a redução. O pivot shift reverso (Jakob) é igual o Jerk, mas com RE da perna.
Bizu: todos com J começam em flexão. Primeiro você é um Jerk e luxa a tíbia, depois você é legal e dá um McIntosh.
Por fim, exames complementares não são essenciais para o diagnóstico, mas contribuem no planejamento cirúrgico.

Questão Ciências Básicas 002

Discussão:
As zonas vão demais periféricas para mais centrais. Suas fibras apresentam orientação de acordo com o estresse que passam. A zona I apresenta orientação tangencial; a zona II, oblíqua; a zona III, vertical; na zona IV, é vertical, mas já há contato com o osso.

Questão Ciências Básicas 003

Discussão:
O colágeno articular é principalmente do tipo II; o tipo I é mais fibroso e resistente e se encontra nos discos articulares, meniscos e ossos. A cartilagem é avascular, nutrida pelo fluido sinovial.

Questão Ciências Básicas 004

Discussão:
Estabilizadores dinâmicos da articulação femuropatelar são os músculos do quadríceps; estáticos: tendão quadricipital, ligamento patelar, retináculos medial e lateral. Estabilizadores mediais são o LPFM (até 50% da estabilização), e o ligamento menisco patelar medial.

Questão Ciências Básicas 005

Discussão:
O contato patelar se inicia a 20 graus, seguindo de distal para proximal, conforme aumenta a flexão do joelho. É maior entre 60 e 90 graus; a partir de 120 graus, articula-se apenas com os côndilos e não mais com a tróclea.

Questão Ciências Básicas 006

Discussão:
TAGT normal é de 16mm +/- 4 (Cuidado para não confundir com o ângulo Q, que tem valores parecidos! Em homens, 8-10, em mulheres, 10-20 (média 15)). Acima de 20 é indicativo de instabilidade femuropatelar.

Questão Ciências Básicas 007

Discussão:
Efeito de trava-porta ocorre devido ao travamento do corno posterior do menisco medial na estrutura óssea convexa do côndilo femoral medial, quando se faz a gaveta anterior.

Questão Ciências Básicas 008

Discussão:
Da mesma forma que os aros de metal de um barril, as fibras circunferenciais do menisco resistem às forças de compressão.

Questão Ciências Básicas 009

Discussão:
De forma simples, torque é a medida de força necessária para fazer um objeto girar em torno de um eixo. É inevitavelmente relacionado ao braço de alavanca e ao ângulo em que a força é aplicada. Quanto maior o braço de alavanca, maior o torque, e subsequentemente, menor a força necessária para movimentá-lo.

Questão Ciências Básicas 010

Discussão:
As camadas de Warren lateral:
Fazem parte dela: trato iliotibial e bíceps femoral, ligamento patelofemoral e retináculo lateral, LCL, fabelofibular, músculo poplíteo, tendão poplíteo, ligamento poplíteo fibular, poplíteo arqueado, cápsula articular.
São 3 camadas: superficial, média e profunda, sendo esta dividida ainda em lâmina superficial e profunda.
Nas duas primeiras camadas, há duas estruturas em cada.
1ª camada (os mais externos, logicamente): trato iliotibial e bíceps femoral;
Entre camadas: nervo fibular
2ª camada: responsáveis pela estabilidade da patela: ligamento patelofemoral e retináculo lateral.
3ª camada, lâmina superficial: superFIBial: todos os relacionados ao fibular, portanto, LCL (colateralfibular) e fabelofibular.
Entre lâminas: artéria genicular lateral
3ª camada, lâmina profunda: Profunda: todos os relacionados ao poplíteo: músculo poplíteo, tendão poplíteo, ligamento popliteofibular, poplíteo arqueado e, logicamente, cápsula articular, que é a mais profunda.
Camadas Mediais de Warren:
As camadas mediais são bem menos capciosas que as laterais. Incluem: Sartório, semimembranáceo, LCM, LPFM, retináculo medial e cápsula articular.
É preciso lembrar que os 4 flexores mediais estão separados pelas camadas; a camada média permanece sendo a de estabilização da patela, mas o LCM está também repartido entre duas camadas.
1ª: Sartório.
Entre camadas: grácil e semitendíneo.
2ª: estabilizadores de patela: LCM (superficial), LPFM, retináculo medial, semimembranáceo (flexores divididos).
3ª: LCM (profundo), cápsula articular.

Questão Ciências Básicas 011

Discussão:
A patela começa a se articular a partir de 20 graus de flexão. Mantém contato até 120 graus, porém a partir dos 90 passa a ser com os condilos. A menos de 20 graus, não há contato com a tróclea.

Questão Ciências Básicas 012

Discussão:
O músculo poplíteo age restringindo a rotação externa da tíbia, mas é principalmente um agonista do LCP.

Questão Ciências Básicas 013

Discussão:
O sinal de Smillie é representado por dor à compressão da linha interarticular do joelho. Existem diversos testes para avaliação de lesão do menisco: Apley, Bragard, Bohler, Steinamnn, Merke, Payr, McMurray… Os mais utilizados são Apley (paciente em posição prona, joelhos fletidos, compressão em neutro, depois RE (MM) e RI (ML) e distração – melhora da dor) e McMurray (palpação da interlinha articular medial com joelho em rotação externa, partindo da flexão para extensão; deve provocar dor ou estalido. Tradicionalmente medial, pode ser feito lateralmente também). Dor à rotação externa da tíbia é o primeiro teste de Steinman.

Questão Ciências Básicas 014

Discussão:
O teste da gaveta anterior é feito com o joelho em 90 graus de flexão; é mais sensível para a banda anteromedial. Apresenta falso positivo quando há lesão associada do LCP.
Com a rotação interna da perna para realização da gaveta a aproximadamente 30 graus, o LCP fica tenso e, mesmo que haja lesão do LCA, a gaveta é restrita. Se não houver diferença, espera-se que o LCP esteja lesado também.
Com a rotação externa da perna, o LCA é compensado pela porção posteromedial da cápsula e LCM; portanto, se não houver diferença na gaveta com a rotação externa, estas estruturas provavelmente estão lesadas também.

Questão Ciências Básicas 015

Discussão:
No teste de McMurray, palpa-se a interlinha articular, promove-se a rotação externa do joelho e depois a extensão; deve-se provocar estalido ou dor na região medial. Pode-se rodar interno e palpar a interlinha lateral, também ocorrendo estalido ou dor para lesão do menisco lateral.
Nos testes de menisco, no geral, quando a perna roda, o menisco afetado é aquele para o qual o calcâneo aponta.

Questão Ciências Básicas 016

Discussão:
O côndilo lateral é mais convexo, e o medial, mais côncavo. O menisco lateral é mais móvel, e o medial, mais fixo. O côndilo femoral lateral é mais proximal (para lembrar, é só imaginar que a cabeça da fíbula “empurra” o fêmur para cima).

Questão Ciências Básicas 017

Discussão:
Para lembrar de uma forma fácil:
Camada superficial: os mais externos – bíceps femoral, trato iliotibial
Camada média: estabilizadores da patela – retináculo lateral, ligamento patelofemoral.
Camada profunda: lâmina superficial (SuperFIBial): LCL (ligamento colateral FIBular), ligamento fabeloFIBular.
Lâmina profunda (POfunda): todos os relacionados ao Poplíteo e a cápsula articular.

Questão Ciências Básicas 018

Discussão:
Fazem parte do complexo arqueado 4 estruturas, sendo dois músculos e dois ligamentos. Um músculo e um ligamento têm a ver com o poplíteo (lig. Poplíteo arqueado e m. poplíteo); o outro músculo é o mais próximo (cabeça lateral do gastrocnêmio), e o outro ligamento, o mais lateral (LCL).

Questão Ciências Básicas 019

Discussão:
A grande questão desta pergunta é saber quais são as divisões do LCA, e não se está tenso em flexão ou extensão. Isso é fácil de lembrar: as divisões anteriores sempre ficam tensas em flexão , e as posteriores, em extensão (basta imaginar uma corda dupla e fazer os movimentos; dá para imaginar as divisões ficando mais ou menos tensas de acordo).
Agora, é necessário lembrar a divisão do LCA. Para isso, use o bizu do batata: O LCA é igual você enfiando a mão no bolso: ele vai de posterolateral para anteromedial, de proximal para distal. Agora, se você imaginar os seus dois dedos na forma mais tradicional de entrarem no bolso (com uma leve obliquidade, na qual a parte lateral da mão fica mais anterior que a medial), o indicador seria a banda anteromedial, e o médio, a posterolateral.
O LCP é exatamente o contrário.

Questão Ciências Básicas 020

Discussão:
É o tendão do músculo poplíteo. Pode-se ver também o retináculo e, mais lateralmente, o bíceps.

Questão Ciências Básicas 021

Discussão:
Quando o teste da gaveta anterior é realizado em rotação interna máxima, não deve ocorrer anteriorização; se ocorrer, dever-se-á a lesão do LCP. É realizado com 90 graus de flexão do joelho e 45 do quadril (alguns lugares falam 80). É considerado positivo quando há translação maior do que no joelho contralateral.

Questão Ciências Básicas 022

Discussão:
O teste de rotação externa recurvato avalia ambos os membros simultaneamente, e eles devem ser elevados pelos haluces. Positivo quando a tíbia roda externamente com aparente subluxação posterior do côndilo lateral.

Questão Ciências Básicas 023

Discussão:
O canto posterolateral resiste a forças em varo e rotação externa. O LCL é o primeiro estabilizador estático para forças em varo em todos os angulso de flexão, especialmente entre 0 e 30, mas o CPL e o LCP são estabilizadores secundários importantes. O complexo poplíteo também provê restrição primária à rotação externa do joelho.

Questão Ciências Básicas 024

Discussão:
O mecanismo de screw home serve de estabilização final para o joelho ao final da extensão e consiste na rotação interna do fêmur sobre a tíbia, como se fosse um parafuso (parafusando se for do lado esquerdo; do lado direito estaria desparafusando).

Questão Ciências Básicas 025

Discussão:
Campbell 12th, pag 2418: embriologicamente o joelho se forma de três compartimentos sinoviais. Normalmente, estes se fundem em uma única cavidade sinovial com desaparecimento das septações sinoviais. As plicas são os remanescentes destas septações. São dobras sinoviais classificadas de acordo com sua relação anatômica com a patela: suprapatelar, infrapatelar, patelar medial e patelar lateral.

Questão Ciências Básicas 026

Discussão:

O LCA se origina do côndilo lateral, progredindo para o platô medial, de posterior para anterior.
O LCP se origina da face lateral do côndilo medial, indo de anterior para posterior, fixando-se no meio do planalto tibial, bem posterior.

Questão Ciências Básicas 027

Discussão:
Patela bipartida
Geralmente achado radiográfico, assintomática. Bilateral em 40%.
Classificação de Saupe:
Tipo 1 (5%): polo inferior – associada a Sd. Sinding Laersen Johanson
Tipo 2 (20%): toda a borda lateral – associada a fratura
Tipo 3 (75%): superolateral.
Comparativo de Skyline normal e Skyline com o paciente agachado e com carga. Se aumento da separação de fragmentos = não união de fratura.
Tratamento conservador para casos de dor.
Release de Ogata: release do vasto lateral, melhorando tracking patelar.

Questão Ciências Básicas 028

Discussão:
O ângulo Q é calculado a partir da EIAS ao centro da patela, e da patela à TAT. Desta forma, qualquer alteração anatômica que modifique esta fórmula contribui para luxação.
Anteversão femoral aumentada: leva a rotação interna do fêmur.
Geno varo – diminui o ângulo Q; geno valgo aumenta.
Posicionamento medializado da TAT: diminui o ângulo Q. Lateralizado aumenta.
Torção tibial externa – lateraliza a TAT e aumenta o ângulo Q>

Questão Ciências Básicas 029

Discussão:
Índice de Insall-Salvati: tendão/patela; 0,8-1,2. Maior = alta; menor = baixa.
Índice de Blackburn-Peel: Normal: 0,54-1,06.
Comprimento da superfície articular da patela/ Distância entre a superfície articular da tíbia e o polo inferior da patela.
Índice de Caton Deschamps: normal 0,6-1,3.
Distância entre canto superior da epífise superior da tíbia (TAT) e superfície articular da patela/comprimento da superfície articular da patela.
Dejour é utilizado para avaliar a profundidade do sulco troclear: perfil em 20 graus de flexão, medir 1 cm acima do ápice do sulco. A profundidade deve ser ≥ 5mm.

Questão Ciências Básicas 030

Discussão:
Gaveta: 90 graus de flexão
Lachman: 30 graus de flexão
Exame complementar não é necessário para diagnóstico.

Questão Ciências Básicas 031

Discussão:
O LPFM é o principal restritor medial contra o deslocamento lateral, mas não é o único. AS fibras oblíquas do vasto medial agem na estabilização dinâmica; os estabilizadores estáticos do
patela são: seu formato; profundidade do sulco femoral; comprimento do tendão patelar; cápsula articular medial; ligamento tibiopatelar.

Questão Ciências Básicas 032

Discussão:
Embora em alguns lugares fale que o contato se inicia a 20 graus, pelo Insall, é de 10-20 graus. Aumenta no sentido proximal e é maior entre 60-90 graus.

Questão Ciências Básicas 033

Discussão:
Os nervos mais lesados são os ramos inferiores do safeno, ou os ramos sartórios do femoral. São mais lesados pelas variações anatômicas e quando são necessárias múltiplas incisões para portais.

Questão Ciências Básicas 034

Discussão:
A tíbia realiza rotação externa com extensão e rotação interna com flexão (screw home).
Com a flexão do joelho, pelo mecanismo de rolamento, o centro de rotação move-se posteriormente.
O ângulo Q é traçado da EIAS para o centro da patela, e do centro da patela para a TAT.
A banda posterolateral do LCA é tensa em extensão.

Questão Ciências Básicas 035

Discussão:
O contato patelofemoral começa em 10-20 graus de flexão.
O LPFM é estabilizador estático; o VMO é o principal estabilizador dinâmico.
O torque do mecanismo extensor é maior nos últimos 15 graus de extensão.
Outros fatores que aumentam ângulo Q: rotação interna do fêmur, varo do fêmur, valgo da tíbia, anteversão aumentada do fêmur.

Questão Ciências Básicas 036

Discussão:
Sinal de Wilson é uma marcha antálgica com rotação externa da tíbia para retirar carga do côndilo medial por osteocondrite dissecante. O teste de Wilson é como um Jerk test sem valgo, no qual há dor a mais ou menos 30 graus de flexão.
O teste da gaveta anterior deve ser feito após corrigir uma possível translação posterior, baseando-se no joelho contralateral.
O teste de Godfrey é realizado em DDH, com os quadris e joelhos a 90 graus de flexão. Observa-se uma translação posterior na lesão do LCP.
O teste de McMurray deve apresentar dor ou estalido à flexoextensão do joelho em rotação interna para o ML e externa para o MM.

Questão Ciências Básicas 037

Discussão:
O joelho em baioneta ocorre na lateralização da TAT. O sinal da Baioneta é observado no aumento do ângulo Q por tíbia vara com deformidade em seu terço proximal (Faloppa).

Questão Ciências Básicas 038

Discussão:
O teste da marcha de pato (pedir para o paciente andar de cócoras) testa o corno posterior do menisco medial e é positivo se houver dor na face posteromedial do joelho.

Questão Ciências Básicas 039

Discussão:
Pivot Shift reverso é o teste de Jakob.
Epônimos = conhecimento inútil.

Questão Ciências Básicas 040

Discussão:
O teste da rotação externa recurvato é para instabilidade posterolateral. Eleva-se o membro pelo hálux, com o paciente em DDH, ocorrendo hiperextensão e rotação externa do joelho pela luxação posterior do côndilo tibial lateral.

Questão Ciências Básicas 041

Discussão:
O eixo anatômico do fêmur é 9 graus varo em relação a uma linha vertical. O eixo mecânico é 3 graus varo, o que significa uma diferença de 6 graus entre um e outro.

Questão Ciências Básicas 042

Discussão:
Primeira camada: Sartório.
Entre elas: grácil e semitendineo.
Na segunda camada de Warren, medial, estão: estabilizadores da patela – colateral medial superficial; LPFM; retináculo medial; semimembranoso.
Terceira camada: cápsula articular e LCM profundo.

Questão Ciências Básicas 043

Discussão:
O LPFM é o principal responsável pela estabilidade na extensão final.

Questão Ciências Básicas 044

O bizu: SGST (SiGam-me oS Trouxas!)

Questão Ciências Básicas 045

Discussão:
A artéria fibular e a tibial posterior estão no compartimento posterior profundo. A artéria poplítea fica posterior. A via anterolateral segue em linha com o compartimento anterior, e a única estrutura dentre as listadas localizada nesta região é a artéria tibial anterior.

Questão Ciências Básicas 046

Discussão:
Plica
Restos da septação sinovial da formação embiológica do joelho. São nomeadas de acordo com sua relação anatômica com a patela: suprapatelar, infrapatelar, medial e lateral.
Plica = dobra sinovial normal.
Plica patológica – se uma plica normal contribui para os sintomas do paciente.
Plica infrapatelar: quase nunca causa sintomas, mas pode dificultar passagem do artroscópio de um compartimento ao outro, especialmente se dividir os dois compartimentos.
Suprapatelar: divide a bolsa suprapatelar em dois compartimentos; raramente causa sintomas.
Plica lateral é raríssima.
Mais comum: medial. Presente em 10-50% das pessoas normais. Começa superior à patela, algumas vezes continua com a extensão distal da plica suprapatelar, correndo ao longo da
parede medial da articulação e sobre o côndilo lateral para se inserir no fat pad. Causa sintomas somente se engrossar e ficar inelástica por traumas ou inflamação crônica.
Causa comum: trauma direto sobre a região anteromedial do joelho; flexoextensões repetidas nessa ocasião podem levar a perda de elasticidade e aos sintomas. Sua fricção inelástica pode levar a condromalácia do côndilo medial como tempo. Ela faz contato firme com o fêmur após 30-40 graus de flexão.
O paciente refere algum trauma na região anteromedial (trauma direto de algum objeto, queda). Desconforto crônico, dolroso, na região anteromedial, que piora com as atividades. Sensação de clique na flexoextensão. Efusão raramente ocorre. Ocasionalmente se encontra ressalto na região anteromedial à flexoextensão do joelho, mais comumente entre 30-40 graus.
Tratamento: modificação de atividades para evitar flexoextensão repetitiva; evitar manter fletido por períodos prolongados; exercícios de quadríceps consistindo de isométricos e stiff, assim como curso de aine. Imobilização ocasional em extensão pode ajudar; evitar exercícios progressivos de resistência.
Se tratamento conservador falha e os sintomas são crônicos, artroscopia com ressecção.

Questão Ciências Básicas 047

Discussão:
O campbell não menciona isso na parte sobre plica – talvez haja algo no Insall – mas se sabe que USG dinâmico não serve para OCD, lesão do LCA nem menisco. Ele pode ajudar ao ver a movimentação da plica sobre o côndilo femoral.

Questão Ciências Básicas 048

Discussão:
O índice de BlackBurne Peel é calculado a partir da distância do polo inferior da patela à superfície articular da tíbia proximal, sobre a superfície articular da patela. 0,54-1,06
O índice de Caton Deschamps é calculado a partir da distância da superfície articular da patela ao canto superior da TAT, sobre a superfície articular da patela. 0,6-1,3
Por fim, o índice de Insall é calculado pelo tamanho do tendão patelar sobre o comprimento da patela. 0,8-1,2

Questão Ciências Básicas 049

Discussão:
A incidência de Laurin é como descrita na A.
A B é incidência de Merchant.

Questão Ciências Básicas 050

Discussão:
Classificação de Wiberg de tipos de patelas:
Tipo 1 – facetas de tamanhos semelhantes. Apenas 10% da população.
Tipo 2 – faceta medial um pouco menor que a lateral, com faceta lateral de aspecto côncavo.
Tipo 3 – faceta medial marcadamente menor, com orientação mais vertical.

Questão Ciências Básicas 051

Discussão:
A patela é mais predisposta a luxar entre 45 e 0 graus de flexão.

Questão Ciências Básicas 052

Discussão:
O ligamento colateral medial e o ligamento capsular posteromedial (ligamento obliquo posterior) são auxiliados na estabilização mecânica pelo efeito dinâmico do braço capsular do tendão do semimembranoso e sua aponeurose, o ligamento poplíteo oblíquo.
Os ligamentos de Humphrey e Wrisberg vão de posterior do menisco lateral ao côndilo medial. Para lembrar a ordem, de anterior para posterior, seguir o bizu do Gobi: ordem alfabética: Humphrey, LCP, Wrisberg.

Questão Ciências Básicas 053

Discussão:
O teste é realizado em decúbito dorsal, com flexão total do joelho. Promove-se extensão com o joelho em rotação externa, palpando-se a linha articular medial, ou rotação interna, e linha lateral, para identificação de lesões dos meniscos medial e lateral, respectivamente. Deve-se ouvir ou sentir um clique quando o côndilo passar pela parte lesada do menisco. Lesões que ocorrem com mais de 90 graus de flexão indicam lesão do corno posterior; lesões com menos de 90, do corno médio ou anterior. Um teste positivo é indicação de lesão, mas um teste negativo não a exclui.

Questão Ciências Básicas 054

Discussão:
O ângulo Q é calculado da EIAS ao centro da patela, e desta à TAT. Durante a extensão, pelo movimento de Screw Home há uma rotação interna do fêmur (ou externa da tíbia, como preferir), tornando o ângulo Q maior (o valor normal que conhecemos, entre 15 e 20 graus). Durante a flexão, porém, este fator de desvio é revertido, e a TAT fica reta em relação à EIAS e à patela. Desta forma, o ângulo Q é de 0 graus. Em flexão.

questao ciencias basicas 054 discussao  

Questão Ciências Básicas 055

Discussão:
Conforme o joelho é fletido aproximadamente 30 graus, a banda iliotibial passa posteriormente ao centro de rotação do joelho e provê a força que reduz o platô tibial lateral no conilo femoral lateral.

Questão Ciências Básicas 056

Discussão:
Complexo arqueado é formado pelo: LCL; tendão do músculo poplíteo; ligamento arqueado; ligamento fabelofibular.

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