the hertel classification for proximal humerus fractures lego classification

Classificação de Hertel

A classificação descrita por Hertel et al., ou sistema descritivo binário, consiste na identificação da morfologia da fratura com a pesquisa das seguintes linhas de fratura.

Um sistema de classificação binária (LEGO), com 12 tipos possíveis de fraturas de úmero proximal: seis que dividem o úmero em dois fragmentos, cinco que dividem o úmero em três fragmentos e um padrão único de fratura em quatro fragmentos.

the hertel classification for proximal humerus fractures lego classification

1) entre o tubérculo maior e a cabeça do úmero; 2) entre o tubérculo maior e a diáfise; 3) entre o tubérculo menor e cabeça; 4) entre o tubérculo menor e a diáfise e 5) entre o tubérculo maior e o menor.

proximal humeral fractures hertel
  • 5 planos básicos de fratura: 1. entre a tuberosidade maior e a cabeça 2. entre a tuberosidade maior e a diáfise 3. entre a tuberosidade menor e a cabeça 4. entre a tuberosidade menor e a diáfise 5. entre a tuberosidade menor e a tuberosidade maior
  • 12 padrões básicos de fratura: 6 possíveis fraturas dividindo o úmero em dois fragmentos, 5 possíveis fraturas dividindo o úmero em três fragmentos, Padrão de fratura única dividindo o úmero em quatro fragmentos


A partir disso, definiram alguns preditores de isquemia da cabeça umeral ou critérios de Hertel: comprimento da extensão metafisária menor do que 8 mm, desvio da “dobradiça medial” maior do que 2 mm, padrão básico de fratura articular (colo anatômico ou head split), deslocamento angular da cabeça umeral maior do que 45o, fraturas em três/quatro partes, deslocamento das tuberosidades maior do que 1 cm, deslocamento glenoumeral. Constataram que há risco de 97% de necrose avascular da cabeça umeral quando ocorre a fratura do colo anatômico associada à lesão da “dobradiça medial” e um calcar com comprimento metafisário menor do que 8 mm.


Além dos subtipos, outros fatores de mau prognóstico deveriam ser adicionados na classificação. Os mais relevantes são a extensão do fragmento metafisário medial da cabeça e a lesão do periósteo póstero-medial, indicada pelo desvio superior a 2 mm entre a cabeça e o fragmento proximal da diáfise. A combinação de um fragmento metafisário inferior a 8 mm, lesão do periósteo medial e acometimento do colo anatômico demonstra 97% de risco de isquemia da cabeça do úmero. O desvio inicial da fratura e até mesmo a presença de luxação da cabeça são critérios com menor importância no prognóstico.


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