nervo ciatico e a dor lombar

Padrões clássicos de dor na lombalgia

nervo ciatico e a dor lombar

Hérnia de disco lombar: Dor lombar com irradiação para a raiz afetada (L5 ou S1 mais comumente). Piora ao sentar, tossir, espirrar e flexão da coluna. Alívio da dor ao ficar em pé ou deitar. Lasègue presente.

Síndrome do recesso lateral: Dor lombar com irradiação para a raiz afetada (L5 ou S1 mais comumente). Piora ao ficar em pé ou extender a coluna. Alívio da dor ao fletir a coluna. Lasègue ausente.

Canal estreito lombar: Dor lombar com irradiação para nádega e coxa e pode causar dor radicular a depender da raiz acometida, comumente associada a parestesias em membros inferiores. A dor piora ao caminhar ou ficar em pé. Melhora ao sentar ou inclinar para a frente. Causa a famosa claudicação neurogênica, ou seja, a dor vai piorando ao caminhar até limitar o movimento. Classicamente é pior ao descer ladeiras devido a redução do diâmetro do canal pela postura adotada. A diferença para a claudicação por insuficiência vascular é que a neurogênica não melhora apenas com o repouso, necessita sentar.

Síndrome de cauda equina: a dor espontânea é o sintoma mais importante, sendo intenso, do tipo radicular, unilateral ou assimétrico, envolvendo períneo, coxa, perna e região lombar. Apresenta anestesia em sela de todas as formas de sensibilidade, podendo ser unilateral ou assimétrico. Pode apresentar perda motora assimétrica significativa. Pode ter hiporreflexia patelar e do Aquileu. As alterações vesicais, retais e sexuais são pouco afetadas. Normalmente de início unilateral e gradual.

Síndrome do cone medular: a dor não é tão importante, normalmente simétrica e envolvendo períneo e coxas. Apresenta anestesia em sela bilateral e simétrica, com dissociação das sensibilidades afetadas. Pode apresentar perda motora simétrica pouco importante. Poupa o reflexo patelar, com arreflexia apenas do Aquileu. As alterações vesicais, retais e sexuais são importantes e precoces. Normalmente de início súbito e bilateral.

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Lombalgia

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