Variação rotacional dos membros inferiores

Componentes estáticos e dinâmicos

Estáticos
– Avalia o movimento rotacional disponível
– Habilidade maior para rotação interna do que externa do quadril é referida como anteversão
– – Se grau maior de rotação interna –> maior chance de marcha com dedo para dentro
– Rotação medial
– – Normal: 40º, em média, nos lactentes – maior nas meninas
– Rotação lateral normal:
– – lactentes: 70º em média
– – 10 anos: 45º em média
– Alinhamento do pé em relação à coxa segurada em rotação neutra determina o ângulo coxa-pé
– – Descreve a contribuição do segmento da perna ou o grau de torção tibial
– – Deformidades do pé podem ser avaliadas adequadamente nesta posição
– Deve-se avaliar a adução/abdução do antepé e varo ou valgo do retropé
– – Normal:
– – lactentes: 5º de rotação interna (-30º a +20º)
– – 8 anos: 10º de rotação externa (-5º a +30º)

Dinâmicos: avalia as forças torcionais durante o movimento
– Ângulo de progressão do pé
– Muita variedade até 5 anos de vida
– Marcha com o dedos para fora predomina
– Patológico: > 2 desvios-padrão da média, de acordo com Staheli

Diagnósticos diferenciais de rotação anormal

– Deformidade residual do pé
– Doenças do quadril
Doenças neuromusculares
– Hálux para dentro
– Metatarso aduto
– Pé torto
– “skew” foot
– – Se somente aparente na fase de balanço:
– – força maior do tendão tibial posterior (visto na hemiplegia espástica)
– Diplegia ou quadriplegia espástica
– – Pode ser combinação de anteversão femoral excessiva com contratura de adutores e da pata de ganso
– Valgo ou pronação excessiva do pé contribuem para marcha com hálux para fora
– Algumas crianças com espasticidade com postura de rotação extrema são compensatórias pela ADM restrita de joelho, quadril e / ou tornozelo
– Hálux para fora
– – Pé plano valgo grave associado a torção tibial
– – Pode se secundário a coalizão tarsal
– Epifisiolistese: principalmente se unilateral e de instalação recente
– Coxa vara
– – Avaliação: maioria das avaliadas será normal
– – Qualquer criança com queixa de distúrbio de marcha:
– – AP de bacia: DDH, epifisiolistese
– – Perfil através da mesa é essencial para epifisiolistese pouco desviada
– – Geralmente há normalização da marcha aos 5-6 anos de idade
– Torção tibial interna é mais comum do que externa nos que engatinham
– – Geralmente associada a geno varo fisiológico que pode ocasionalmente persistir na pré-adolescência
– Torção externa é menos comum e persiste com maior freqüência
– – Nenhuma está associada a risco de osteoartrose
– – Normal
– Hálux para dentro na marcha com 20º de rotação externa do quadril
– Hálux para fora na marcha com 20º de rotação interna do quadril

Tratamento

Raramente indicado
– Osteotomias
– – Fêmur: equaliza-se a rotação interna com a externa
– – – Proximal: melhor se deformidade em valgo ou varo asscoaida
– – Tíbia: preferência pela supramaleolar
– – – menos risco de lesão neurovascular do que da tíbia proximal
– – – tibia cortada 2-3 cm acima da fise e fixada com FK + gesso por 6 semanas
– – – alinha-se o 2º MTT com o tubérculo tibial
– – – deformidade combinada da tíbia e fêmur: tratamento primeiro do fêmur

Última modificação porMarcio R4
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