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Cimentos cirúrgico ortopédico

A utilização clínica de polímeros produzidos sinteticamente iniciou-se nos anos 60. Dispositivos descartáveis, como seringas e cateter, estão cada vez mais sendo produzidos a partir de materiais poliméricos e verifica-se uma redução significativa de infecções, comparado ao uso no passado de materiais reutilizáveis de vidro ou metal.

Os requisitos mais importantes que os materiais poliméricos devem preencher para serem utilizados em implantes cirúrgicos são: resistência suficiente, rigidez, biocompatibilidade e estabilidade em relação ao tempo. Outro requisito importante é a necessidade de ser esterilizado sem sofrer degradação e sem perder as propriedades mecânicas.

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Hoje, termoplásticos como polietileno (PE), po lipropileno (PP), politereftalato de etileno (PET), policloreto de vinila (PVC), poliamidas (PA), policarbonatos (PC), poliuretanas e siliconas são utilizados em uma ampla faixa de aplicações biomédicas. Os polímeros são utilizados em equipamentos descartáveis (bolsas de sangue , seringas), suturas (biodegradáveis ou não), dispositivos cardiovasculares (válvulas de coração, marca-passos, membranas (extra e intra-corporais), implantes re-construtivos ou ortopédicos, dispositivos oftálmicos (lentes de contato) e material de restauração dentár ia. Polímeros de alto desempenho como poli (éter-éter-cetona) (PEEK) e polietileno de ultra-alta massa molecular (UHMWPE) têm sido apontados como bons materiais poliméricos para implantes em função da possibilidade de esterilização e das propriedades mecânicas.

O PMMA é usado em aplicações médicas como material de preenchimento em aplicações dentárias, em oftalmologia para lentes intra-oculares e lentes de contato. Em cirurgias de osso, o PMMA modificado pode ser utilizado como material de fixação de implantes e como material de preenchimento. O uso de cimentos acrílicos autocuráveis para substituição parcial ou total de articulações deu-se nos anos 50 por Charnley. A principal vantagem do cimento acrílico é que a fixação é resistente e imediata. Os principais efeitos colaterais dos cimentos ósseos são: afrouxamento asséptico (causando dolorosa falha mecânica na junta artificial), aumento da temperatura local (variando de 80 a 124 ºC) e a liberação de moléculas tóxicas para os tecidos vizinhos (monômero de MMA).

Na ortopedia, o PMMA possui três aplicações principais: como massa de modelamento, no preenchimento de cavidades ósseas e na fixação de próteses.

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