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Amputação transfemoral e tipos de próteses

A amputação transfemoral, ocorre entre a articulação do quadril e o joelho. A necessidade deste tipo de amputação é causada por várias condições como doença vascular periférica, diabetes, infecção/gangrena, acidentes ou câncer.

Ela pode ser uni, na qual apenas o fêmur de uma das coxas é retirado, ou bilateral, quando os ossos das duas pernas são amputados.

Sabemos que uma amputação é uma situação muito triste para qualquer pessoa e para toda sua família. Entretanto, com a tecnologia atual, foram desenvolvidas vários tipos de próteses ortopédicas, que podem devolver ao paciente uma certa autonomia para voltar a fazer as atividades que fazia antes como caminhar, correr, praticar esportes entre outros.

Os profissionais responsáveis que estiverem acompanhando o paciente, sabendo do nível de amputação, poderão definir a melhor prótese.

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Prevenção de contraturas

Uma contratura é o desenvolvimento de tensão nos tecidos moles, na qual limita o movimento articular. Isso ocorre porque os tecidos moles ficam rígidos por falta de movimento.

Um exemplo, se uma pessoa com amputação transfemoral ficar na mesma posição por longos intervalos de tempo, os músculos do quadril podem se adaptar à nova posição e ficar rígidos. Deitar na cama com um travesseiro entre as pernas pode causar uma contratura com a perna posicionada muito para o lado, se essa posição for repetida por longos períodos de tempo.

As contraturas se não forem tratadas após a cirurgia, podem se tornar permanentes, durante a recuperação e após a conclusão da reabilitação. Elas podem dificultar o uso da prótese e dificultar a marcha, aumentando a necessidade de um dispositivo auxiliar, como um andador.

O fisioterapeuta pode te ensinar a como manter a postura normal e a amplitude de movimento do quadril. Ele pode te mostrar como posicionar seu membro para evitar o desenvolvimento de uma contratura e lhe ensinará exercícios de alongamento e posicionamento para manter a amplitude normal de movimento.

Compressão para combater o inchaço

Após a cirurgia, é normal sentir inchaço. Por isso, seu fisioterapeuta pode te ensinar  a como manter a compressão em seu membro residual para protegê-lo e controlar o inchaço. A compressão pode ser realizada:

  • Envolvendo o membro com bandagens elásticas;
  • Usando uma meia retrátil elástica.

Todos esses métodos, ajudam a moldar o membro residual e a prepará-lo para adaptação de uma prótese. Além disso, o fisioterapeuta responsável irá te orientar sobre os cuidados básicos de higiene que deverá ter com o coto para evitar possíveis infecções ou inflamações e também a como fazer o enfaixamento correto do coto.

Tipos de Próteses Ortopédicas para Amputação Transfemoral

Existe uma infinidade de opções para o paciente escolher, como por exemplo o joelho biônico, que é um joelho controlado por microprocessador que traz além de conforto, estabilidade e segurança para o usuário. Desenvolvido para se alinhar perfeitamente ao movimento, com uma marcha natural em qualquer superfície.

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