O campo magnético da Terra é uma espécie de escudo protetor que envolve o planeta. Segundo as pesquisas nesta área, a colisão de um “planeta” contra uma Terra primitiva iniciou um processo que gerou um poderoso campo magnético, capaz de proteger a água do planeta da radiação solar.
Este campo é um escudo que diminui e desvia o vento solar e os raios cósmicos vindos do Sol.
Campo Magnético é o escudo que protege a vida na Terra
No sistema solar, existem três planetas rochosos que são mais ou menos comparáveis em tamanho, mas não poderiam ser mais diferentes. Assim, conhecemos Vénus, Terra e Marte que poderiam ter uma história muito igual, mas são imensamente diferentes.
No primeiro, o mais próximo do Sol, a atmosfera é tão densa que gera um efeito estufa descontrolado que aquece o ar a 400 °C perto do solo. A Terra é um planeta com um clima suavizad , onde há água líquida na superfície, enquanto Marte é um mundo desolado e frio, porque perdeu a atmosfera no passado.
Nesse sentido, a peça fundamental está no campo magnético. Esta é uma das peças que mantém a atmosfera dos planetas sustentada. Assim, se desaparecer ou baixar de intensidade, a radiação das estrelas poderá varrer esta camada de gás tão importante para o clima.
O enfraquecimento que poderia ser fatal
No entanto, 565 milhões de anos atrás, quase todo o óxido de magnésio havia precipitado, portanto, o campo magnético enfraqueceu-se bastante. Felizmente para a vida na Terra, a formação do núcleo interno do planeta permitiu a regeneração do campo magnético. Em Marte, no entanto, o enfraquecimento do campo magnético não foi revertido e este planeta acabou por perder a sua atmosfera, tornando-se um deserto seco.
O interessante, segundo o investigador, é que é altamente provável que o mecanismo que ele descreveu também funcione noutros exoplanetas. Além disso, refere o autor do estudo, é crucial entender quais os processos que estão a manter o campo magnético da Terra hoje.