Fratura de mão em crianças

Falange distal

– Mecanismo de trauma mais comum: esmagamento
– Descolamento fisário
– Clinicamente parece dedo em martelo

Tratamento


Conservador: maioria
– Desvio leve a moderado de fratura extrafisária
– Lesão fisária com desvio dorsal pequeno

– Drenagem do hematoma: > 50% da placa ungueal ou dor abaixo da unha

Cirúrgico
– Fratura extrafisária instável com desvio grande: geralmente FK
– Fratura fisária com fragmento dorsal > 50% da epífise
– Subluxação da IFD
– Deslocamento epifisário

Reparo do leito ungueal

– Lasceração óbvia do leito ungueal
– Potencialmente para hematoma > 50% da placa ungueal
– Elevação da placa ungueal
– Reparo com fios absorvíveis 6-0 ou 7-0
– Recolocação da placa ungueal ou outro substituto

Fratura de Seymor

– Fratura irredutível que necessita de redução aberta
– Matriz estéril deve ser retirada do foco de fratura e reparada abaixo do eponíquio

Dedo de Jersey

Avulsão do flexor profundo
– Necessita de reparo aberto
– Geralmente lesão não é identificada no momento do trauma

Fratura dos metacarpos

– Epifisária e fisária: raro, geralmente do 5º MTC
– Colo metacarpal: a mais comum em crianças
– Análoga à fratura do boxer – Mais comum no 4º e 5º
– São justa-fisárias e tem potencial de remodelação significativo
– Diáfise: relativamente comuns
– Isolada: suporte pelos ligamentos intermetacarpais que limitam o encurtamento e desvio
– 1º e 5º podem sofrer mais desvios
– Base metacarpal: raras em crianças

Escafóide

– Ossificação do carpo
– Capitato: 1º osso a ossificar
– Ossificação ocorre em sentido horário (mão esquerda)
– Escafóide: começa a ossificar aos 5 anos, de distal para proximal
– Lesão carpal mais comum na criança
– Fratura extremamente rara na 1ª década de vida
– Pico de 15 anos de idade

Mecanismo de lesão: diferente entre adultos e crianças
– Colo é mais comum nos adultos do que nas crianças mas ↑ na criança no esporte de contato
– Mesmo risco de pseudoartrose e osteonecrose
– Mais comum: 1/3 distal, geralmente por trauma direto

Tratamento
– Fratura presumida: imobilização e reavaliação em 2 semanas
– Fratura confirmada

Sem desvio: imobilização gessada
– Posição controversa
– Desvio ulnar é contra-indicado por causar distração no foco de fratura

Com desvio
– Fixação com parafuso: pode ser feita em adolescentes
– Indicação: > 1 mm de desvio ou angulação > 10º

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Última modificação porMarcio R4
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