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Síndrome de Bertolotti

A síndrome de Bertolotti é uma desordem congênita da coluna vertebral caracterizada pela ocorrência de uma mega-apófise transversa lombar em uma vértebra de aspecto transicional, que geralmente se articula com o sacro ou com o osso ilíaco. Tal síndrome tem sido considerada possível causa de dor lombar.

Sintomas

Dor nas costas que ocorre devido à vértebra de transição lombossacra (LSTV). É uma condição congênita, mas geralmente não é sintomática até que os vinte anos ou mais. No entanto, existem alguns casos de síndrome de Bertolotti que se tornam sintomáticos em uma idade precoce.

Dor lombar baixa crônica persistente, juntamente com irradiação para nádega. Dor radicular também é observada.

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Fisiopatologia

Síndrome de Bertolotti é caracterizada por sacralização da última vertebral lombar corpo e lombarização do segmento superior do sacro. Trata-se de uma fusão total ou parcial unilateral ou bilateral do processo transverso da vértebra lombar ao sacro. Esta síndrome irá resultar em uma dor gerada pelo 4 espaço discal lombar, resultando em uma dor tipo ciática correlacionada a 5ª raiz nervosa lombar. Normalmente, a vértebra de transição terá um grande processo transverso de um lado resultando numa articulação ou articulação parcial com o sacro ou no momento em que o ílio e, em alguns casos, com ambos. Isto resulta no movimento limitado / alterado na articulação lombo-sacra. Esta perda de movimento irá então ser compensado, pelo segmentos superiores à vértebra de transição resultando na degeneração acelerada e estirpe através do nível de disco L4, que podem tornar-se sintomática e inflamar a raiz do nervo L5 adjacentes resultando em “dor ciática” ou os padrões de dor radicular. A escoliose é freqüentemente encontrada.

Diagnóstico

O diagnóstico depende da história do paciente apropriada apoiada por estudos de imagem, como radiografias e ressonância magnética.

Tratamento

Tratamentos não cirúrgicos incluem injeções de esteroides na parte inferior das costas ou a ablação por radiofrequência sensorial. intervenções de fisioterapia também são úteis em casos precoces e estão focados em torno de mobilização, alongamento e exercícios de fortalecimento.

A intervenção cirúrgica é geralmente um último recurso se todos os métodos conservadores falharem. Ela pode ser tratada cirurgicamente com fusão póstero ou ressecção da articulação de transição. Em pacientes em que a mega-apófise parece ser a origem da lombalgia, a ressecção cirúrgica parece ser um procedimento seguro e efetivo.

10 comentários em “Síndrome de Bertolotti”

  1. Boa noite, descobri que tenho Mega-apofise transversa fundida ao sacro em 2012, porém nunca tinha sentido nada. Esse ano, desde 15 de outubro tenho sentindo muita dor, que irradia para a perna esquerda. Na RM, mostra que estou desenvolvendo uma artrose na lombar. (Espondilodiscoarteose difusa incipiente) o termo que está no laudo. Nenhum ortopedista, sequer deu importância a Mega-apofise (escutei de um profissional que não é nada e que nasci com defeito de fabrica) e falam que não tenho nada em minha coluna, exceto a artrose que é algo que para eles parece irrelevante. Não é possível que a dor que sinto, minha perna esquerda (de acordo com o fisioterapeuta, estar perdendo o reflexo) não seja nada.
    Estou desanimada com os profissionais desatualizados e desumanos que tenho encontrado.

      1. dayanne Barros

        Eu particularmente n vivo mais..só tenho dores…meus filhos, marido já até tem medo de ficar perto, pois até levantar do sofá e a pior coisa….
        Realmente é algo que n desejo pra ninguém, se vcs falar onde eu consigo tirar esse dor…

        1. Camila da Silva dos Santos

          Ola dayanne , também tenho o mesmo problema já fazem mais de 10 anos que sofro com dores, tenho várias crises, fico sem conseguir me movimentar direto já fiz mais de 3 infiltrações, faço Pilates, academia, já fiz fisioterapia, acumputura e nada resolve meu problema e difícil encontrar médicos que deem atenção para este problema

        2. Minha filha andou de bicicleta e no outro dia levantou corcunda,fiquei em choque decidi levar ela ao médico que nos encaminhou ao raio-x.Pronto megapófise transversa ah agora em março de 2021 as dores aumentaram,estamos realizando alguns exames,fazendo fisioterapia,pois as dores estão cada vez pior minha filha tem 16 anos e tá fazendo fisioterapia e o médico receitou para dor Paracetamol com Coteína,que no caso dela não tá dando efeito tenho que dar ibuprofeno 600 por enquanto tá ajudando mais as dores continua

          1. Vanilda, nessa idade tem de investigar melhor mesmo, ressonância magnética, cintilografia e exames de sangue. Megapófise é uma alteração incomum para esse tipo de dor intensa e aguda na idade da sua filha.

    1. O meu caso tambem.mas agradeco a Deus meu ortopedista me encaminhou a um especialista,e ele me disse !que esse caso nem os medicos inss sabe que doença essa .Medicos fica ali so para da pau o trabalhador…nao sabe nem que doença e essa .Isso é um falta de respeito.dores forte mal ando ..perdendo forcas na perna esquerda com fortes dores ..que ja esta atingindo corpo todo.Vivo em uma cama prácticamente o dia inteiro.nem faço caminhada que doi.So saio de casa motorizada .porque nao aguento mais andar.
      #mais respeito
      #pagamos caro
      #assitencia 0
      #sou ser humana.

    2. Bem isso, não é possível q essa dor deve ser ignorada.
      Estou com limitações, dor intensa na maior parte do dia na região lombar e glúteos, fraqueza nos membros inferiores…
      Trato com medicamentos e fisioterapia a quase 1ano e no máximo consigo alivio momentâneo das dores.

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