Fraturas da eminência intercondilar

Generalidades

=> Associadas a 15% das fraturas do platô tibial, mas geralmente ocorrem isoladamente
=> Resultam de uma violenta torção do joelho, forças de hiperflexão, hiperextensão ou varo-valgo, geralmente durante acidentes automobilísticos ou atletismo.

Quadro clínico

Dor + edema + bloqueio da extensão. É importante determinar a estabilidade do joelho mediante testes sob estresse .

Radiologia

Rx em AP, Perfil e incidência do túnel. A TC evidencia melhor a posição e o deslocamento dos fragmentos das espinhas tibiais

Classificação

classificação de fratura das espinhas tibiais

Meyers e Mckeever
Tipo I – levantamento discreto da borda anterior da eminência intercondilar (espinhas tibiais)
Tipo II – levantamento mais acentuado da borda anterior da eminência intercondilar
Tipo III A – separação de toda a eminência porém acima do seu leito
Tipo III B – separação e rotação de toda a eminência intercondilar

Tratamento

O objetivo é a redução da eminência até o seu leito caso contrário bloqueará a extensão

=> Conservador: fraturas tipo I, II, IIIA com joelho estável está indicada a redução fechada (mediante extensão do joelho) sob anestesia, seguido de imobilização (cast brace) por 06 semanas. A maior causa de irredutibilidade neste tipo de fratura é a interposição do corno anterior do menisco.

=> Cirúrgico: indicado no tipo IIIB ou quando a tentativa de redução fechada falhar (tipo I, II, IIIA). Opta-se pela artrotomia ou redução artroscópica com reconstrução ligamentar (se necessário). O fragmento pode ser fixado por sutura a tíbia ou parafuso de compressão.

> Arquivos de Apresentações em ppt

Autor: Dr. Márcio Silveira – ortopedista especialista em joelho
Última modificação porMarcio R4
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