Fratura osteoporótica

Ocorrem pela diminuição da massa óssea, volume muscular e diminuição da qualidade do osso.

As 3 fratura mais comuns são: distal do rádio, vertebral e da extremidade superior do fêmur.

A maioria dos pacientes com fraturas vertebrais secundárias à perda de massa óssea é assintomática. O déficit neurológico é raro. A dor é o sintoma mais prevalente e é agravada com o paciente em posição ortostática.

A consolidação das fraturas em osteoporose ocorre normalmente porque a deposição do tecido osteóide e mineralização é normal.

Tratamento

Na maioria, o tratamento conservador com repouso e medicação sintomática é suficiente nas fraturas vertebrais. Cirurgia indicada quando há lesão medular.

O objetivo do tratamento cirúrgico no idoso é restaurar a deambulação para as extremidades inferiores e a imediata capacidade funcional dos membros superiores.

Fraturas atípicas do fêmur

Fratura subtrocanterica em paciente em uso de bifosfonato (transversa)

• A associação entre o uso de bifosfonatos e fraturas atípicas do fêmur é altamente provável, aumentando o risco com a duração do tratamento.
• A incidência de fraturas atípicas é muito baixa, sobretudo se comparada com as fraturas osteoporóticas típicas, mantendo-se positiva a relação benefício/risco do uso de bifosfonatos.

Diagnóstico

Alguns pacientes podem referir sintomas prodrômicos de dor na face lateral da coxa, sem história de trauma ou, então, com relato de impacto mínimo. Do ponto de vista radiológico, o traço da fratura é muito característico, mesmo quando incompleto.

Além da já mencionada localização subtrocantérica, as características incluem bilateralidade frequente, identificação de bico medial nas fraturas completas, angulação em varo, desvio superior do fragmento distal e traço de fratura iniciado na face lateral e em progressão medial – sendo quase sempre transverso, ao contrário das fraturas traumáticas, geralmente oblíquas. De qualquer modo, o espessamento da cortical lateral da região no sítio do início da fratura pode denunciá-la antes mesmo de sua identificação por exames de imagem.

Exames de imagem

Na prática, o estudo radiográfico parece ser o método de avaliação inicial dos pacientes, em busca de tais padrões. Entretanto, caso haja suspeita clínica e as radiografias sejam normais ou inconclusivas, há indicação de realizar uma ressonância magnética, em vista de sua maior sensibilidade.

A tomografia computadorizada fica reservada apenas para esclarecer dúvidas diagnósticas, embora estas sejam incomuns, ou para fornecer informações quanto à evolução terapêutica, principalmente após cirurgia. A partir do diagnóstico, deve-se procurar com cuidado uma alteração em fase inicial no fêmur contralateral, visto que tais lesões são frequentemente bilaterais.

Diagnóstico direfencial

Ao pensar numa possível lesão por tratamento de longo prazo com bisfosfonatos, descarte em primeiro lugar:
– Fraturas patológicas, que também ocorrem com trauma ausente ou mínimo, mas com frequência a lesão subjacente é facilmente percebida pelos métodos de imagem, diferentemente da fratura suspeita, que não tem lesão subjacente
– Fraturas por estresse, que acometem o colo e sua face medial (calcar)
– Zonas de Looser da osteomalacia, identificadas na zona de carga de compressão da cortical medial femoral, e não na lateral

Tratamento

Osteossíntese e trocar por outra classe de anti-osteoporótico, sem ser bifosfonatos.

OSteoporose
Última modificação porMarcio R4
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