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Raspberry Pi – pc que serve para tudo

O Raspberry Pi foi desenvolvido por um time do departamento de TI do St. John’s College, parte da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Eben Upton, Rob Mullins, Jack Lang e Alan Mycroft notaram que o número de inscritos nos cursos de computação estava caindo, e os que ingressavam vinham com cada vez menos conhecimentos básicos, praticamente “virgens” em informática.

O grupo atribuiu o fenômeno à falta de computadores acessíveis no mercado britânico, como o ZX Spectrum, projetado por Clive Sinclair, e o BBC Micro, desenvolvido por Sophie Wilson, um dos primeiros computadores pessoais embarcado com um processador ARM, também desenhado por ela.

Embora PCs sejam relativamente acessíveis, não dá para comparar os custos de centenas de dólares, libras ou euros, com projetos do passado que raramente batiam a casa dos US$ 100, que permitiram a muita gente entrar na área da computação, principalmente quem não tinha grana sobrando.

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O custo final para o consumidor deveria ser o menor possível, e exatamente por isso o SBC em si nunca contou com armazenamento próprio. O usuário deve adicionar unidades externas, seja um cartão microSD, a opção padrão, ou HDs/SSDs conectados via porta USB.

O mais importante, no entanto, era fixar o preço final em uma faixa que tornasse o Raspberry Pi acessível a qualquer um. Ele foi disponibilizado pelo preço original de US$ 35, no modelo mais modesto com 256 MB de memória RAM (havia também um com 512 MB). O processador era um Broadcom BCM2835, com clock de 700 MHz e GPU VideoCore IV.

Utilidade

o computador de placa única foi massivamente adotado entre micreiros, curiosos e fuçadores, e implementado em projetos dos mais variados. Entusiastas de robótica estão entre os mais criativos defensores do micro PC, que também já foi usado como o cérebro de um equipamento amador de astrofotografia, por um custo bem baixo.

Hoje, a linha conta com o RPi Model B, o tradicional para uso principalmente como desktop, o Model A, para projetos mais direcionados, o Zero, de baixíssimo custo, e o Pico, um microcontrolador de US$ 4 que segue a mesma proposta do Arduino. Correndo por fora há o Compute Module, uma versão do Pi 4 para aplicações industriais.

Em 2020, a família foi completa com a chegada do Raspberry Pi 400, um kit de US$ 70 (US$ 100 com mouse, cartão SD, cabo HDMI e fonte) com 4 GB de RAM, CPU Broadcom de 1,8 GHz (o Pi 4 originalmente usava uma de 1,5 GHz, depois adotou a mesma deste modelo) e teclado integrado, fechando o ciclo e homenagem aos computadores baratos de outrora.

Discussão: https://traumatologiaeortopedia.com.br/foruns/forum/tecnologia-e-eletronicos/

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