A lesão muscular pode ser avaliada de maneira adequada tanto pela ultrassonografia como pelo exame de ressonância magnética. A ultrassonografia é um método dinâmico e examinador dependente, capaz de registrar o processo de reparação tecidual, e tem demonstrado melhoras na qualidade da imagem com os avanços tecnológicos dos novos equipamentos. O exame de ressonância magnética possui alta sensibilidade e especificidade, sendo capaz de identificar anatomicamente dados de localização e as dimensões longitudinal e transversal da lesão. Acredita-se que qualquer um desses exames pode ser utilizado para o diagnóstico, mas, para avaliar a evolução do processo de reparação e regeneração tecidual, a ultrassonografia é preferida, pois a ressonância magnética pode continuar mostrando alterações positivas, mesmo em um período no qual o atleta já se encontra sem sinais clínicos de lesão. Nas lesões musculares crônicas, a acurácia entre os dois métodos de imagem é semelhante, apresentando áreas de cicatriz, desorganização do padrão fibrilar e áreas de atrofia. Nos atletas adolescentes e crianças, quando a lesão muscular aguda ocorre próxima às inserções ósseas, a radiografia convencional deve ser solicitada, pois podem ocorrer arrancamentos ósseos que são facilmente visíveis.
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