Lesões musculo-tendíneas

O músculo é a estrutura motora do corpo.

Tipos de contração:
Contração voluntária – estriada – esquelética
Contração involuntária – lisa (músculo cardíaco)

Tipos de fibra:
Tipo 1: contração lenta, aeróbia, própria para esportes de longa duração
Tipo 2: contração rápida, anaeróbia, própria para esportes de velocidade, fadiga precoce

O tendão é um tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.

Definição

2 tipos básicos:
– Ruptura propriamente dita ( transversal ou longitudinal ) — mais grave
– Estiramento ( microlesões de alongamento excessivo) — menor gravidade

Classificação

– Nível da lesão: músculo, transição miotendínea, tendão e arrancamento ósseo.
– Pela gravidade: total ou parcial.
– Pelo tempo da lesão:
agudo – primeiro episódio com duração menor que 3 semanas.
crônico – pode ser decorrente de lesão aguda, por fibrose do corpo muscular ou microlesões inflamatórias ao nível do mioentésio (mioentesites).

Causas

Por fatores predisponentes ou por erro de mecanismo.

Quadro clínico

Objetivos:
– Dor
– Impotência funcional: é total nas rupturas completas e parcial nas demais, tendendo a involuir em poucos dias
– Solução de continuidade
– Edema: pode passar desapercebido nas rupturas de músculos mais profundos
– Hematoma: é proporcional à espessura dos vasos lesados e não à intensidade da estrutura muscular comprometida

Subjetivos: são as sensações referidas pelo paciente: “levei uma pedrada na barriga da perna”

Diagnóstico

– Deve ser baseado principalmente na anamnese, no mecanismo de lesão e no exame físico
– A maioria das lesões ocorre na musculatura antagonista ao movimento executado
– Caso tenhamos dúvida acerca da gravidade da lesão, poderemos usar recursos diagnósticos por imagem, como a ultra-sonografia ou RNM

Prognóstico

– O prognóstico deve ser encarado em tempo e em qualidade. Quanto ao tempo, a cicatrização das partes moles leva em torno de três semanas, sendo que lesões mais graves necessitam de um tempo proporcional para sua resolução
– Os critérios da idade do atleta, da lesão ser aguda ou recidivada e a função da musculatura são importantes no prognóstico. Lesões em atletas mais velhos são mais graves que nos jovens, bem como as recidivadas são mais graves que as agudas

Tratamento

O tratamento deve ser determinado em função do nível da lesão. Em caso de desinserção, o tratamento cirúrgico impõe-se.

Nas rupturas ao nível do tendão, as tenorrafias simples ou com o reforço são indispensáveis, na sua grande maioria. A técnica de sutura do músculo deve ser feita com fio absorvível e de maneira a evitar necrose por compressão ou, então, a soltura do ponto.

Nas rupturas parciais aborda-se fundamentalmente o hematoma, cuja extensão será de enorme importância no diagnóstico e no prognóstico da lesão.

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Última modificação porMarcio R4
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