Provas do TEOT
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  1.  a imagem apresentada na questão evidencia o quadro de síndrome de horner (miose, ptose e enoftalmia), decorrente de lesão de gânglio estrelado. Essa lesão ocorre em lesões proximais do plexo braquial, como avulsão de raízes nervosas. Nesse padrão de lesão do plexo braquial não encontramos sinal de tinel no trajeto do nervo. 
  2. Como forma de diminuir a aderência tendinosa após tenorrafia dos tendões flexores, realizamos um protocolo de reabilitação com mobilidade precoce, garantindo o deslizamento do tendão através de exercícios realizados de forma cíclica. Isso promove um estímulo a cicatrização intrínseca, evitando maior aderência.
  3. A síndrome de Klippel-Feil caracteriza-se por uma tríade clínica com um pescoço curto e alado, uma linha de cabelo posterior baixa e uma inclinação associada da cabeça e perda de movimento cervical. É uma forma de torcicolo congênito indolor, associada a fusões ósseas congênitas (sinostose) e falha de segmentação da coluna cervical. Essas fusões podem envolver a junção craniocervical (occipital-C2), a espinha cervical subaxial ou ambas, e geralmente resultam na aparência de. Algumas séries relatam a tríade completa em apenas metade dos pacientes com o diagnóstico. A perda de movimento, principalmente a rotação, associada ao torcicolo chama a atenção para a anormalidade.
  4. •Direção da cabeça do rádio: mais comum posterior •Morfologia: cabeça do rádio convexa, capítulo hipoplásico
  5. a distrofia muscular fascioescapuloumeral é de herança autossômica dominante e afeta mais mulheres. Os principais músculos afetados são o trapézio, rombóide e levantador da escápula. O deltóide permanece com força preservada.
  6. A histiocitose de células de Langerhans (LCH), anteriormente denominada histiocitose X por causa de sua etiologia desconhecida, refere-se a um grupo de doenças com características patológicas semelhantes. Como a doença pode afetar praticamente qualquer sistema orgânico do corpo, há uma ampla gama de apresentações clínicas. Se LCH representa um processo reativo ou neoplásico ainda é uma questão de debate. O termo granuloma eosinofílico refere-se a lesões ósseas isoladas. Radiograficamente, a LCH pode ter várias aparências. O achatamento acentuado do corpo vertebral, ou vértebra plana, é uma manifestação comum. Embora a HCL seja a causa mais comum de vértebra plana, outros processos patológicos devem ser considerados no diagnóstico diferencial se a situação clínica o justificar. Outras causas de vértebra plana incluem sarcoma de Ewing, linfoma, leucemia, doença de Gaucher, cisto ósseo aneurismático e infecção.
  7. O condroblastoma afeta mais a região distal do fêmur de homens, na faixa etária de 10 a 25 anos. O tumor de células gigantes afeta também a região distal do fêmur de mulheres entre 20-40 anos. O cisto ósseo aneurismático localiza-se comumente no úmero proximal e fêmur distal de pacientes do sexo feminino abaixo dos 20 anos de idade. Já os condrossarcomas acontecem em picos entre 40 e 60 anos para os primários e entre 25 e 45 anos para os secundários. Podem ocorrer em qualquer localização, mas afetam predominantemente pelve, fêmur proximal e úmero proximal
  8. Mostra uma lesão lítica na região do úmero proximal ultrapassando o limite da fise ainda aberta. Evidencia ainda uma TC que mostra calcificação da lesão e uma lâmina microscópica mostrando características típicas do condroblastoma que são placas de condroblastos na matriz condróide, além de células redondas ou poligonais com contorno citoplasmático. O condroblastoma acomete pacientes entre 10 e 25 anos, com predominância no sexo masculino. Tem predileção por epífises ou apófises de longos ossos tubulares. Apresenta-se radiograficamente como um lesão bem delimitada circundada por zona de reatividade óssea e 30 a 50% dos casos apresentam calcificação da matriz.
  9. De acordo com Hofmann et al., a abordagem anteromedial preserva a vasculariza- ção da patela, poupando o ramo articular intramuscular da artéria genicular descendente e preserva o tendão do quadríceps, conferindo mais estabilidade à articulação femoropatelar na artroplastia total do joelho.
  10. O teste de McBride visa analisar o alinhamento do hálux em relação ao primeiro raio e a sua redutibilidade quando corrigido. Serve também para avaliar o tensionamento capsular de partes moles laterais, indicando a necessidade de liberação capsular lateral após procedimento ósseo no primeiro metatarso.
  11. Tratamento da DDQ entre 6 meses a 2 anos:– Após a redução fechada (podendo associar tenotomia percutânea dos adutores)– Imobilização com gesso pelvicopodálico:– Posição humana: hiperflexão dos quadris + abdução limitadaLovell and Winter’s. 7ª edição, página 1008.OBS: “Segundo Campbell 14ª edição, página1195, a posição humana para o gesso pélvicopodálico como sendo:– 95° de flexão do quadril– 40 – 45° de abduçãoEssa posição acarretaria em um menor risco de osteonecrose da epífise.
  12. Tratamento cirúrgico da coxa vara do desenvolvimento:– Ângulo H-E > 60°– Marcha em Tredelenburg ou claudicação sintomática– Ângulo cervicodiafisário < 90 – 100°Método: osteotomia valgizante do fêmur proximal
  13. • Principal determinante– Força do quadríceps e dos isquiotibiais• Determinantes secundários– Obesidade– Idade– Escoliose– Deformidade em quadril, tornozelo e pés
  14. Esse tipo de acesso pode ser utilizado para fixação do maléolo posterior, juntamente com a fixação da fíbula. O plano intermuscular desse acesso seria entre os músculos fibulares e músculo flexor longo do hálux, permitindo através do afastamento dos mesmo abordar a fíbula ou o maléolo posterior da tíbia.
  15. A dor facetária geralmente é de intensidade baixa a moderada, com raras agudizações, porém contínua. Pacientes queixam-se de aumento da dor quando permanecem em pé por períodos superiores a 30 minutos, e geralmente revelam alívio dos sintomas ao sentar-se ou deitar-se. Não há limitação para atividades físicas, mas geralmente há queixa de dor após a realização de exercícios. A presença de dor referida é menos frequente, mas geralmente direciona-se para os glúteos e menos comumente para a face posterior da coxa. Exames de imagem podem demonstrar tropismo facetário, hipertrofia das facetas e líquido no interior das articulações. Outros tipos de dor: a dor discogênica se caracteriza por dor de intensidade variável, histórico de agudizações esporádicas, com relatos de irradiação para a face posterior da coxa ou a região inguinal. O paciente relata dificuldade para atividades que envolvam torção ou flexão do tronco, e piora dos sintomas quando permanece sentado por muito tempo. A dor miofascial originada em pontos-gatilho é uma das principais causas de lombalgia. Os principais critérios diagnósticos são dor espontânea localizada, dor ou alteração de sensibilidade na região referida do ponto-gatilho, contratura muscular palpável e redução da amplitude de movimento. A dor miofascial é geralmente difusa, podendo sobrepor-se a quadros de dor facetária ou discogênica. A dor à palpação da musculatura paravertebral e da espinha ilíaca posterossuperior são os principais indicadores de um componente muscular como fator causal de dor.
  16. A braquialgia (dor irradiada no membro superior) costuma ser causada pela compressão de uma raiz cervical, que pode ser devido a diversos fatores, como uma hérnia de disco ou estreitamento do forame de conjugação, por exemplo. Na estenose foraminal, a compressão e a tração da raiz podem ser acentuadas pelo movimento cervical. A hiperextensão pode reduzir a dimensão dos foramens e exacerbar os sintomas de braquialgia.Porém, vale destacar que, na Manobra de Spurling, realizada no exame físico para avaliar sintomas radiculares no membro superior, o teste é considerado positivo quando ocorre um aumento dos sintomas radiculares na extremidade avaliada ao realizar-se uma pressão sobre o topo da cabeça e uma flexão lateral da coluna cervical.
  17. As polias A2 e A4 devem ser preservadas, as quais estãorepresentadas pelos números 2 e 6
  18. A lesão associada mais comum é a fratura articular da falange. Outras lesões associadas são: ruptura capsular, fratura dos ossos sesamoides e ruptura dos tendões adjacentes
  19. A pseudoartrose do escafóide normalmente evolui com uma deformidade em “humpback”, na qual o fragmento distal desvia em flexão e o fragmento proximal desvia em extensão. Diante disso, como o fragmento proximal do escafoide está unido ao semilunar através do ligamento escafossemilunar, o semilunar tende a desvio em extensão, levando ao padrão de instabilidade em DISI
  20. A classificação de Watanabe, de 1969, descreve os meniscos discoides a partir da artroscopia em três tipos: tipo I (completo), II (incompleto) e III (associado à ausência do ligamento meniscofemoral posterior de Wrisberg). Tipos I, II e III respectivamente na imagem
  21. a tuberculose geralmente afeta a coluna vertebral. L1 é a vértebra mais acometida e o acometimento de T10 está mais associado ao déficit neurológico. No caso de artrite tuberculosa geralmente grandes articulações são afetadas, como quadril e joelho
  22. Deformidade tipo A: central – causa de peixe: – Sequelas de fraturas supracondilianas distais ou fratura fisária do côndilo lateralDeformidade tipo B: tróclea total (às vezes, metáfise também acometida): – Sequelas de fratura fisáras do úmero distal ou fratura fisária do côndilo medial – Pode levar ao cúbito varo progressivo com o crescimento
  23. a aparência radiográfica das metástases ósseas são lesões agressivas, sugestivas de malignidade. Podem ser líticas, blástica (mama e próstata), lítica (rim e tireóide) ou mista (pulmão). Se a lesão for distal ao cotovelo ou joelho, é provável que o sítio primário seja o pulmão
  24. As duas principais complicações das fraturas da eminência tibial na criança são: instabilidade residual (flacidez do LCA, geralmente assintomática) e perda da extensão do joelho (por artrofibrose, em 7,2 a 14%)
  25. O nervo interósseo posterior é um ramo do nervo radial, sendo um dos principais responsáveis pela inervação da musculatura extensora de punho e mão. A compressão desse nervo leva a alterações motoras, com poucas ou nenhuma alteração de sensibilidade
  26. O princípio biomecânico da prótese reversa está na MEDIALIZAÇÃO do offset umeral e no ABAIXAMENTO do centro de rotação da cabeça umeral, aumentando o braço de alavanca do deltoide e estabilizando a articulação.
  27. A carga axial em extensão é dividida dessa forma: 40% na articulação umeroulnar e 60% na articulação radiocapitelar. Outro aspecto a ser lembrado é que a força máxima de flexão ocorre em 90 graus
  28. posição do membro na deficiência congênita do fêmur proximal Quadril:– Fletido– Abduzido– Rodado externoJoelho: – Fletido
  29. Forças pronadoras do primeiro raio e inversores do retropé:– tibial posterior e fibular longoIncapacidade da dorsiflexão do tornozelo, eversão do retropé, dorsifletir o primeiro raio:– fraqueza do tibial anterior e fibular curto
  30. a osteomielite vertebral é responsável por 1 a 2% dos casos de osteomielite na criança, sendo uma condição rara. Pacientes com osteomielite tem média de idade de 7,5 anos e a febre apresenta-se na maior parte das crianças com essa infecção
  31. Denis classifica as fraturas sacrais pela relação entre o traço de fratura e os forâmens sacrais. No tipo I, mais comum, a fratura ocorre lateral ao forâmen e tem baixa chance de lesão neurológica. Nas fraturas do tipo II a lesão ocorre transforaminal e o risco de lesão neurológica fica em torno de 16%. O tipo III é o mais raro, ocorre medial ao forâmen sacral, mas cerca de 60% dos pacientes apresentarão déficit neurológico associado
  32. o choque medular refere-se a umacondição temporária da medula, quando há perda dos reflexos e função motora esensitiva abaixo do nível da lesão. Manifesta-se por ausência do reflexo bulbo cavernoso e por paralisia flácida. É um fenômeno temporário e usualmente é revertido em 24 a48 horas
  33. O sistema Thoracolombar Injury Classification and Severity Score (TLICS) leva em consideração o exame neurológico do paciente, o mecanismo de lesão (morfologia da fratura) e a integridade do complexo ligamentar posterior, para derivar um escore numérico para uma determinada lesão. O valor numérico é então usado para orientar as opções de tratamento, e essas opções de tratamento são baseadas emopiniões consensuais
  34. A medula é formada por tratos ascendentes (sensitivos) e descendentes (motores). Essas vias estão tipicamente organizadas da seguinte forma: tratos cervicais localizados centralmente e os tratos torácicos, lombares e sacrais localizados perifericamente
  35. Imagem clara evidenciando o musculo extensor comum dos dedos, que forma o 4° compartimento extensor do punho
  36. Indicações para o tratamento conservador da fratura do colo/cabeça do rádio na criança:– Desvio menor que 2 mm– Angulação menor que 45° em pacientes menores de 10 anos– Angulação menor que 30° em pacientes acima de 10 anos– Pronação e supinação completas. Fraturas minimamente desviadas ou não desviadas (< 30 graus, translação mínima) podem ser tratadas com imobilização simples do cotovelo, com tala ou gesso acima do cotovelo por 1 a 2 semanas. Por causa do potencial de remodelamento limitado em crianças acima dos 10 anos de idade, nós tentamos redução fechada se está presente uma angulação acima de 15 
  37. redução das fraturas em galho-verde em níveis diferentes FRATURAS EM SUPINAÇÃO (ÁPICE VOLAR) – Pronação FRATURAS EM PRONAÇÃO (ÁPICE DORSAL) -Supinação
  38. Fraturas minimamente desviadas ou não desviadas (< 30 graus, translação mínima) podem ser tratadas com imobilização simples do cotovelo, com tala ou gesso acima do cotovelo por 1 a 2 semanas. Por causa do potencial de remodelamento limitado em crianças acima dos 10 anos de idade, nós tentamos redução fechada se está presente uma angulação acima de 15
  39. na tentativa de compensar a hemoglobina menos eficiente, típica da anemia falciforme, ocorre uma hiperplasia eritróide da medula, que leva à rarefação óssea local, mais comum na coluna
  40. Ao tratar pacientes com Artrite Reumatoide, devemos levar em consideração afunção da mão e não apenas a deformidade clínica. Normalmente, iniciamos otratamento pelo punho, pois podemos interromper a progressão de lesões maisdistais. O polegar normalmente evolui com deformidades que levam a perdafuncional importante, sendo assim abordado mais precocemente. Souter et alindicaram que a ordem de prioridade para abordar os pacientes com artritereumatoide seria: coluna, pé, quadril, joelho, punho, ombro, polegar, cotovelo ededos
  41. conseguimos definir que as estruturas apontadas são respectivamente músculo redondo maior e cabeça longa do tríceps braquial (a cabeça longa se origina no tubérculo infraglenoidal na escápula – as outras cabeça se originam no úmero. Essas estruturas delimitam o intervalo triangular.Espaço quadrangular: a. circunflexa posterior do úmero + n. axilar Espaço triangular: A. CIRCUNFLEXA DA ESCÁPULAIntervalo triangular: a. Braquial profunda + n. radial
  42. TABELA DE KLEINMAN – ALTA ESPECIFICIDADE – Lesão metafisária clássica– Fratura de costela posterior– Fratura da escápula– Fratura de processo espinhoso
  43. as fraturas de metatarso são comuns em criança, responsáveis por 5 a 7% das fraturas na criança. Em crianças mais novas o primeiro metatarso é o mais acometido. Em crianças mais velhas, o 5° metatarso é o mais fraturado. O mecanismo de lesão é trauma direto ou esmagamento do pé
  44. fratura da tíbia proximal na criança– 3 a 6 anos– Mais comum em galho verde, com fratura da cortical medial e corticallateral preservada– Tratamento: conservador– Complicação mais comum: deformidade em valgo progressiva
  45. lesão PASTA é uma sigla para Partial Articular Supraspinatus tendo avulsion (Lesão parcial articular do tendão supraespinal) e pode ter relação com IMPACTO INTERNO. Esse tipo de impacto é característico de arremessadores que desenvolvem perda de rotação medial por ENCURTAMENTO CAPSULAR POSTEROINFERIOR e lassidão ligamentar anterior, que favorece o IMPACTO DOS TENDÕES SUPRA E INFRAESPINAL ENTRE A GRANDE TUBEROSIDADE E A GLENÓIDE
  46. No exame físico da instabilidade do ombro, LESÕES ÓSSEAS DA GLENÓIDE E DO ÚMERO devem ser suspeitadas quando o TESTE DE APREENSÃO ANTERIOR FOR POSITIVO EM ÂNGULOS DE ABDUÇÃO INFERIORES A 90 GRAUS e quando houver instabilidade inferior importante
  47. A dissociação escapulotorácica consiste em desvio lateral da escápula associada à fratura da clavícula, luxação do acrômio ou da articulação esternoclavicular, associada a grave lesão das partes moles. O diagnóstico é confirmado radiologicamente quando a distância entre a margem medial da escápula e a coluna vertebral for 1,5 vez maior que a distância contralateral
  48. imagem radiográfica, em que há uma subluxação posterior da cabeça do rádio em relação ao capitelo. Na INSTABILIDADE POSTEROLATERAL DO COTOVELO, o principal estabilizador é a BANDA ULNAR DO LIGAMENTO COLATERAL LATERAL
  49. de 1 a 5% dos implantes ortopédicos em geral evoluem com infecção no período pós-operatório inicial ou tardio. A presença de inócuo bacteriano no sítio cirúrgico é a via mais comum de contaminação. Após a adesão bacteriana ao implante, inicia-se a formação do biofilme, que é uma estrutura de agregação bacteriana à superfície dos implantes entremeada por matriz exopolis-sacarídea. A formação do biofilme se dá em quatro estágios: 1. Ataque inicial das células bacterianas; 2. Formação líquida tênue de microcolônias; maturação das microcolônias com formação intensa da matriz exopolissacarídea; 4. Dispersão
  50. – Pós-Traumática (Pós-traLmática): POSTEROLATERAL – Pós-Queimadura (Pós-queiMadura): POSTEROMEDIAL – Neurogênica: INTRAMUSCULAR (No músculo)
  51. fratura do terço médio da clavícula no recém-nascido:– Fatores de risco: grandes para idade gestacional, parto distócico oudifícil, circunferência cabeça-abdome reduzida, história materna defilho com macrossomia– Lado mais comum: direito (apresentação occipto-esquerda-anteriormais comum) – impacto no púbis da mãe
  52. A síndrome da dor complexa regional pode ser evidenciado em até 40% das fraturas de punho, segundo algumas referência. Normalmente, é mais comum em fraturas que acometem mulheres. O tratamento com suplementação com vitamina C se mostrou uma forma de prevenir o desenvolvimento dessa doença
  53. Na artroplastia total do joelho, um joelho valgo com um côndilo femoral lateral hipoplásico pode levar a um componente femoral rodado internamente se apenas os côndilos posteriores forem usados como referência
  54. A localização anatômica varia entre os sexos. Segundo Shaffer et al. (2006), as lesões pélvicas e femorais podem atingir até 40% no sexo feminino, enquanto, entre os homens, ficam em torno de 1% a 2%. Acrescentam, em seu estudo, que, entre as recrutas femininas, uma média de 5% daquelas submetidas a treinamento básico militar apresentou diagnóstico de fratura por estresse. Ressaltam que baixo preparo aeróbico e amenorreia estão entre os principais fatores isolados
  55. Fibras musculares tipo I por dependerem diretamente do oxigênio como fonte primária de energia, sofrem maior impacto após longos períodos de isquemia. Diferente de fibras musculares tipo II, de metabolismo predominantemente anaeróbico. Essas características histológicas podem justificar a maior susceptibilidade de fibras tipo I a vulnerabilidade frente à isquemia
  56. Na lesão crônica do quadríceps, se o encurtamento impossibilita a oposição das extremidades do tendão, o alongamento do tendão pode ser útil. Um V invertido é cortado em toda a espessura do segmento proximal do tendão do quadríceps, com as extremidades inferiores do V terminando 1,5 a 2,0 cm proximal à ruptura (Fig. 48.41). O retalho triangular assim confeccionado é dividido em uma parte anterior de um terço de sua espessura e uma parte posterior de dois terços. As extremidades do tendão são justapostas com suturas interrompidas, e a parte anterior do retalho é virada distalmente e suturada. A parte superior aberta do V é fechada com suturas interrompidas. Suturas de arame podem ser usadas para proteger o reparo, mas normalmente não são necessárias
  57. Teoricamente, a tensão desejada no enxerto deve ser suficiente para acabar com a instabilidade (teste de Lachman). Muita tensão pode “capturar” a articulação, resultando em dificuldade em recuperar o movimento, ou pode levar à degeneração articular devido à cinemática articular alterada. A tensão no enxerto necessária para restaurar a estabilidade demonstrou ser específica do tecido e depender do comprimento e rigidez do enxerto; menos tensão é necessária para um enxerto osso-tendão patelar-osso do que para um enxerto semitendíneo porque a porção do tendão do primeiro é mais curta e mais rígida
  58. As fraturas osteocondrais caracterizam-se por serem mais frequentes em adolescentes do que em adultos, pois a resistência do conjunto osteocondral no adulto é maior do que em esqueletos imaturos. São fraturas sutis, com diagnóstico não muito evidente, que pode passar despercebido ao exame inicial. A luxação patelar é a causa mais frequente, em que ocorre uma forte força de cisalhamento pelo deslocamento da patela para fora da tróclea na luxação traumática. Pode ocorrer também durante a redução da luxação
  59. identificamos uma visão posterior e o compartimento medial indicado pela seta indica o Músculo flexor longo do hálux. Analisando a ilustração anatômica e acompanhando o ventre muscular do músculo indicado para distal, podemos identificar os tendões com inserção nos respectivos metatarsos
  60. Em casos de fraturas ipsilaterais associadas do fêmur, as principais opções são:1) Dispositivo cefalomedular de segunda geração permitindo fixação simultânea do colo femoral2) Fixação da fratura do colo femoral com parafusos canulados e haste retrógrada para fixação da diáfise do fêmur3)Fixação da fratura do colo femoral com parafusos canulados e dispositivo extramedular (placa) para fixação da diáfise do fêmurO uso de dispositivo cefalomedular foi associado a taxas mais elevadas de má redução da fratura do colo femoral, isso se traduz em um maior risco de falha de fixação, não-união e necrose avascular. O uso destes dispositivos traz a vantagem de serem minimamente invasivos e de ser um único implante para corrigir ambas as fraturas. Mas, se a fratura do colo femoral estiver desviada, é tecnicamente desafiador alcançar a redução anatômica e realizar a fixação com esses dispositivos. Este implante não é ideal a menos que a fratura do colo femoral esteja sem desvio ou a redução anatômica tenha sido alcançada antes da inserção do implante
  61. A preservação do osso subcondral no acetábulo e o uso de componente acetabular com polietileno espesso diminuem os níveis de estresse máximo no osso trabecular da pelve
  62. Lesão na cabeça femoral é comum em associação com luxação do quadril, podendo ser resultado de um mecanismo emcisalhamento, por impacção ou avulsão. Avulsões são mais comuns. Quando o quadril luxa, um pequeno fragmento permanecepreso ao ligamento redondo, gerando a avulsão da cabeça. Esses fragmentos, se pequenos e dentro da fóvea, são de mínimapreocupação. Lesões mais graves na cabeça envolvem mecanismo de cisalhamento ou por impacção. A impactação é maiscomum após a luxação anterior e pode ser bastante grande, semelhante a uma lesão Hill-Sachs. Luxação anterior com essemecanismo pode estar associado a maior risco de necrose avascular porque a impactação ocorre no local onde os vasos daartéria circunflexa femoral medial se inserem na cabeça (na região póstero-superior da junção colo-cabeça). Lesões porcisalhamento são geralmente o resultado de uma luxação posterior que ocorre quando o fêmur está menos aduzido e menosrodado interno, forçando a cabeça femoral contra a borda da parede posterior
  63. a entrada do parafuso deve estar abaixo da densidade

    ilíaco-cortical na cortical posterior do corpo S1. A projeção de entrada é extremamente útil para garantir que o caminho do parafuso não penetre na parte anterior do promontório sacral, que poderia penetrar inadvertidamente nos vasos. Além disso, garantirá que não haja violação posterior do córtex, o que resultaria em lesão das raízes nervosas ou da cauda equina. Abaixo, na imagem da esquerda veja a projeção fluoroscópica lateral de um parafuso iliossacral (com arruela) demonstrando a colocação adequada e o parafuso dentro dos limites do corredor S1. Na imagem da direita, está evidenciado a marcação no centro do parafuso (sem arruela) confirmando a colocação segura do parafuso.

  64. a artrite séptica reduz o nível de glicose e aumenta a quantidade de proteínas
  65. arqueamento da tíbiaAnterior ou ântero-medial Hemilelia fibularÂntero-lateralPseudoartrose congênita da tíbia • Póstero-medialBenigno, pé calcâneovalgo
  66. epidemiologia da STQ:– Meninos (3:1 a 2:1)– Idade: 4 a 10 anos, média: 6 anos
  67. São indicações de realizar artrodese tíbio-társica: artrite pós-traumática, osteoartrite, artrite de instabilidade crônica de tornozelo, artrite reumatoide ou autoimune, Gota, Artrite pós infecção, neuroartropatia de Charcot, Osteo necrose do tálus, falha de artroplastia do tornozelo e instabilidade do tornozelo por doença neuromuscular
  68. deformidade no pé talo vertical:• Pé em mata-borrão: cabeça do tálus desviada para plantar• Calcâneo fixo em equino• Pé evertido, em valgo e rodado externo
  69. Linha bissetriz do retropé normal: entre o segundo e terceiro raios;– Deformidade em aduto do antepé (presente no metatarso aduto e no PTC)– leve: bissecta o terceiro raio– moderado: entre terceiro e quarto raios– severo: entre quarto e quinto raios. Referência expõe a deformidade para o pé metatarso aduto, aluno teria que extrapolar a conclusão paraaplicação no PTC. Referência também considera leve a deformidade quando bissecta o terceiro raio;dessa forma, como não especificou o grau de severidade da deformidade, não todos os casos há linhabissetriz lateral ao terceiro raio
  70. a técnica a ser selecionada para o tratamento da pseudartrose depende de vários fatores, como por exemplo, ser uma pseudartrose hipervascular ou avascular, se o alinhamento é ou não satisfatório. Como opções ele oferece placa, haste intramedular e fixação externa.
  71. cerca de 50% da flexão e extensão da coluna cervical ocorre entre o occipício e C1 e 50% da rotação ocorre entre C1 e C2
  72. Osteoporose, osteonecrose e fratura do colo femoral são sequelas comuns em paciente com insuficiência renal crônica (IRC). Com a instituição da hemodiálise e o sucesso do transplante renal, um número crescente de pacientes com IRC estão se tornando candidatos à artroplastia de quadril. Má cicatrização de feridas, infecção e uma série de complicações clínicas relacionadas com a doença podem ser antecipadas
  73. não deve realizar a transposição do segundo dedo em amputações de terceiro raio em trabalhadores manuais pesados
  74. O musculo indicado na figura é o adutor do polegar, inervado pelo nervo ulnar
  75. Os músculos que normalmente se encontram normais no paciente com mão torta radial: tríceps, extensor ulnar do carpo, extensor próprio do quinto dedo, lumbricais, interósseos (exceto o primeiro interósseos dorsal), musculatura hipotênar
  76. manobra de redução das fraturas Delbet II (transcervicais)– tração longitudinal + abdução progressiva do quadril + rotação interna em 20 – 30°
  77. a lesão desmóide cortical é uma irregularidade no aspecto posteromedial da metáfise distal do fêmur, geralmente observada em meninos entre 10 e 15 anos. Ele pode ser uma reação ao estresse muscular causado pelo adutor magno. A lesão é mais bem observada na radiografia obliqua feita com o membro rodado 20 a 45° externamente. O tratamento consiste apenas na observação
  78. da artéria femoral profunda originam-se ramos perfurantes ao longo da diáfise femoral. Esses vasos, encontrados durante o acesso lateral, cursam perpendicularmente ao fêmur em intervalos de cerca de 3cm
  79. cerca de 25% dos pacientes com hiperparatireoidismo apresentam alterações ósseas detectáveis na radiografia. É a causa mais comum de hipercalcemia. Ele pode ocorrer em todas as idades, sendo mais frequente após a quinta década. As mulheres são mais afetadas que os homens em uma proporção de 3:1. Devido ao aumento do PTH, os rins aumentam a excreção de fósforo e promove a reabsorção de cálcio
  80. a tração excessiva durante a cirurgia aumenta a incidência de paralisia do nervo fibular
  81. O ligamento de Basset trata-se de um fascículo acessório do ligamento talofibular anterior, uma variação anatomica comum, que pode hipertrofiar após traumas de repetição causando impacto Anterolateral. O principal movimento em que ocorre o impacto nessa estrutura é o de dorso-flexão, porém a eversão vem em segundo lugar
  82. A dupla incisão de Boyd e Anderson foi desenvolvida para tentar minimizar a incidência de lesão neurológica do nervo interósseo posterior associada com o acesso de Henry.” Ortopedia e Traumatologia. Geraldo Motta p 1170 Lesão neurológica no território do nervo cutâneo lateral do antebraço é a complicação mais comum após o reparo das rupturas distais do tendão do bíceps 
  83. Classificação rara em provas! A classificação de KUHN para fraturas do acrômio (lembrar do nosso macete aKUHNmio) consiste em 3 tipos:-Tipo I: desvio mínimo-Tipo II: desviadas sem comprometer o espaço subacromialTipo III: Comprometem o espaço subacromial por desvio inferior do acrômio ou desvio superior de fratura do colo da glenoide
  84. A fonte mais importante do suprimento de sangue da cabeça femoral é derivada do ramo profundo da artéria circunflexa femoral medial. Este vaso corre em direção à crista intertrocanté- rica entre o músculo pectíneo medialmente e o tendão do iliopsoas lateralmente ao longo da borda inferior do obturador externo. Posteriormente, pode ser localizado no espaço entre o quadrado femoral e o gêmeo inferior. Ele emerge na borda proximal do quadrado femoral 1,5 cm medial para a crista trocantérica
  85. A diferenciação entre osteoporose transitória do quadril e a osteonecrose da cabeça femoral geralmente é possível com a ressonância magnética. Na osteoporose transitória, evidencia-se edema medular se estendendo para região intertrocantérica do fêmur sem demarcação/delimitação do segmento necrosado proximal (como ocorre na osteonecrose da cabeça femoral)
  86. A classificação Russell-Taylor se concentra em duas características distintas do segmento proximal: extensão da fratura na fossa piriforme e o envolvimento do pequeno trocanter
  87. a cominuição articular, lesão talar, lesão grave de partes moles , redução ruim da superfície articular, fixação instável e infecção pós operatória são fatores de pior prognóstico
  88. O principal mecanismo de trauma associado a fratura do processo lateral do tálus é: carga axial com dorso-flexão do tornozelo, rotação externa e eversao
  89. Historicamente notava-se um maior risco de reruptura dos casos tratados de maneira conservadora em relação aos casos tratados cirurgicamente. Recentemente com o protocolo de uso da órtese funcional e uma reabilitação precoce notou-se uma diminuição significativa do índice de reruptura comparado aos casos cirúrgicos. (Campbell 14ed pág. 2491) Porém existe um protocolo com imobilização em equino de 6-8 semanas com órtese não funcional com período de reabilitação menos agressivo o que torna a questão difícil e divergente
  90. Embora a liberação percutânea possa ser realizada em todos os dedos, é consenso entre a maioria que deve ser evitada no polegar e no indicador, pelo risco aumentado de lesão iatrogênica do nervo digital
  91. A descrição dessa lesão corresponde a axoniotmeses, grau IV de Sunderland
  92. essa classificação leva em consideração 5 fatores (idade, desvio, energia, acometimento articular e lesões associadas), para classificar a fratura em 3 tipos
  93. os osteoclastos são células de reabsorção óssea envolvidas na consolidação das fraturas e são importantes para o remodelamento delas. Eles derivam da linhagem hematopoiética achada na superfície óssea, chamadas lacunas de Howship
  94. A protamina é o agente que reverse o efeito da heparina
  95. De acordo com a classificação de Schatzker:Tipo III – depressão central pura. A superfície articular é afundada para o platô. A cortical lateral está intacta. Este tipo tende a ocorrer no osso osteoporótico. Se a depressão for grave, ou se a instabilidade puder ser demonstrada ao estresse, os fragmentos articulares devem ser elevados e colocado enxerto ósseo
  96. No tratamento cirúrgico da tríade terrível, temos que lembrar que o reparo da lesão é feito, preferencialmente, pelo acesso lateral (Kocher). A estratégia de tratamento é iniciar pelas estruturas mais profundas seguindo para as estruturas mais superficiais (COMEÇA PELO REPARO DO CORONÓIDE, POR CONTA DA VISUALIZAÇÃO FACILITADA PELA FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO, DEPOIS SEGUE PARA REPARO OU SUBSTITUIÇÃO PROTÉTICA DA CABEÇA DO RÁDIO). Após, deverá ser realizado REPARO DO COMPLEXO LIGAMENTAR LATERAL. Por último, se houver indício de instabilidade residual, o LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL deve ser reparado
  97. O iliohipogástrico é um nervo misto, que inerva a região abdominal e genital
  98. podemos definir STRAIN como a quantidade de movimentono foco de fratura dividido pela área de superfície dessa fratura. A teoria prevê maiormovimento em uma fratura com traço simples (pequena área de superfície) resultando emmaior STRAIN enquanto o mesmo movimento realizado no foco de uma fratura cominutiva(grande área de superfície) resulta em um STRAIN menor. Fraturas com STRAIN maiornecessitam portanto de maior estabilidade (estabilidade absoluta) em seu método defixação
  99. a cobertura com retalho livre realizada e até 72 horas diminui as taxas de infecção e pseudartrose
  100. A classificação de Vancouver representa o padrão atual e é a mais utilizada para definição de tratamento de fraturas periprotéticas em artroplastia de quadril. Baseia-se na localização da fratura em relação à haste femoral, a estabilidade do implante e a perda óssea associada
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