É secundária ao amolecimento da cartilagem patelofemoral, ou condromalácia patelar.
As alterações são comumente observáveis após a segunda década de vida e em praticamente todos os joelhos após os 40 anos.
Classificação
Outerbridge classificou a condromalácia em 4 graus:
GI: amolecimento
GII: fibrilação ou fissura
GIII: fibrilação e fissura até o osso subcondral (“carne de caranguejo”)
GIV: exposição e EROSÃO do osso subcondral
Causas
Maioria das vezes é de origem idiopática, pode ser secundária a SCPL, trauma, cirurgia prévia, imobilização prolongada ou doenças sinoviais.
Quadro clínico
A dor esta associada ao aumento de estresse patelar e a degeneração da cartilagem. Se a afecção progredir até alteração óssea e da sinóvia deve ser classificada como artrose patelofemoral. Maioria envolve a linha articular lateral e freqüentemente associada a artrose femorotibial.
Tratamento
Tratamento clínico com exercícios isométricos do quadríceps, órtese e AINE. Tratamento cirúrgico dividido em procedimentos que aliviam o estresse sobre a articulação e que agem diretamente sobre cartilagem articular.
– Toalete: 83% com resultados satisfatórios nos estágios iniciais.
– A perfuração do osso subcondral produz resultados menos previsíveis, 60% satisfatórios, semelhante a liberação do retináculo lateral.
– Patelectomia parcial ou total, em casos avançados.