Centros de ossificação
– Primários: ílio, ísquio e púbis
– Fusão entre 13-14 anos com formação da cartilagem tri-radiada, em forma de Y
– Secundários: crista ilíaca, espinha ilíaca anteroinferior, tuberosidade isquiática, sínfise púbica e cartilagem tri-radiada
– Fusão entre 20 e 22 anos
Acetábulo
– Orientação: 45° caudal e 15° anterior
– Cobertura da cabeça femoral: 170°
Labrum
– Aumentar a área de cobertura
– Corre circunferencialmente até a base, na fóvea, onde torna-se o ligamento transverso
– Auxilia na distribuição de carga por fazer a contenção do líquido sinovial
Colunas
– Espessura variável
– Em geral expandem o acetábulo em +1/3
– Fresagem: mais segura até + ¼ para evitar descontinuidade pélvica
Reparos para ATQ
– Rebordo acetabular anterior e posterior
– Fóvea: dá quantidade de medialização possível
– Medialização: contra-indicada em artropatia inflamatória com protrusão acetabular e obliteração da fóvea
– Ligamento acetabular transverso: útil nos displásicos para definir limite inferior
– Parede medial: placa quadrilátera
– Lágrima: porção inferomedial do acetábulo no AP que define a borda medial e lateral da parede acetabular medial
Fêmur
– Cabeça femoral: 70% da área está envolvida com carga
– Anteversão do colo de 15°
– Ângulo colo diafisário de 125°
Índice de Dorr
– razão entre o diâmetro do canal no nível do trocanter menor / diâmetro do canal 10 cm distal
– A medida que se aproxima de 1, preenchimento distal pela prótese é comprometido
Reforço ligamentar da cápsula
Anterior: 2 ligamentos
– Iliofemoral: ligamento Y de Bigelow (Y invertido)
– – Ápice preso a porção inferior da espinha ilíaca anteroinferior
– – Inserção distal na linha intertrocantérica
– – Ficam tensos em extensão e rotação interna
– – Se contratura: flexão e rotação interna
– Pubofemoral
– – Parte inferior e medial da cápsula anterior
– – Origem na região púbica do rebordo acetabular e borda obturatória do ramo púbico superior
– – Liga-se às fibras do ligamento iliofemoral (Y de Bigelow)
– – Fica tenso em extensão e abdução
– – Pode ser necessário liberá-lo nas contraturas em adução
Posterior: isquiofemoral
– Surge da porção isquiática da borda acetabular
– Fibras espirais: inserção nas fibras da zona orbicular
– Fibras transversais: inserção no trocanter maior
– Tenso em extensão pelas fibras espirais e em rotação interna, pelas fibras transversas
Musculatura
Flexores:
Primários: nervo femoral inerva todos os primários, menos iliopsoas
– Iliopsoas: nervo para o iliopsoas
– – Origem: crista ilíaca, asa do ilíaco, ligamentos iliolombares e sacroilíacos e corpo entre T12 até L4, processo transverso de L1-L5
– – Inserção: trocanter menor
– Reto femoral
– – Cabeça reta com origem na espinha ilíaca anteroinferior
– – Cabeça reflexa com origem logo acima do rebordo acetabular anteroinferior
– – Ação: flexão do quadril e extensão do joelho
– – Força de flexão do quadril é maior com joelho em extensão
– Sartório: flete o quadril e o joelho
– – Origem da espinha ilíaca anterior superior
Secundários:
– Tensor da fáscia lata: flexão, abdução e rotação medial do quadril
– – Origem mais lateral do que o sartório na crista ilíaca anterior e superior
– – Forma a banda iliotibial
– – Função mais importante: manter a tensão na banda iliotibial para manter o joelho em extensão
– Pectíneo, adutor longo, curto e magno, grácil e porção anterior do glúteo mínimo e médio
Extensores:
Primários: nervo tibial inerva todos, menos o glúteo máximo
– Músculos do tendão do jarrete (hamstrings): cabeça longa do bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso
– – Origem: tuberosidade isquiática – Todos estendem o quadril e fletem o joelho
– Glúteo máximo: inervado pelo nervo glúteo inferior
– – Origem do sacro, cóccix, ligamento sacrotuberoso e aponeurose do glúteo médio
– – Fibras mais superiores inserem-se na banda iliotibial
– – Fibras inferiores inserem-se na tuberosidade glútea e sépto intermuscular lateral
– – Ação: extensão do quadril com o quadril neutro
– – Rotação lateral do fêmur e estabilização do joelho pela inserção do trato iliotibial
Abdutores
Primários: todos inervados pelo nervo glúteo superior
– Glúteo médio: todas as fibras contribuem para abdução
– Porção anterior: ativa na flexão e rotação interna
– Porção média
– Porção posterior: ativa na extensão e rotação externa
– Glúteo mínimo: age com o glúteo médio para abdução
– Tensor da fáscia lata: somente com o quadril em flexão
Adutores
– Mais potentes do que os abdutores
– Inervação: todos pelo nervo obturador
– Adutor curto, longo e máximo – Pectíneo – Grácil
Rotadores externos
– Inervação:
– – N. para o piriforme: piriforme
– – N. para o quadrado femoral e gêmeo inferior: quadrado femoral e gêmeo inferior
– – N. para o obturador interno e gêmeo superior: obturador interno e gêmeo superior
– Obturador interno e externo
– Gêmeos inferior e superior
– Quadrado femoral
– Piriforme: ciático passa abaixo do piriforme para ficar em cima dos rotadores externos curtos
Rotadores internos
– Todos fazem a rotação interna secundariamente
– Inervação:
– – N. glúteo superior: glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata
– – N. tibial: semimembranoso e semitendinoso
– Fibras anteriores do glúteo médio e mínimo e tensor da fáscia lata são os principais
Anatomia vascular
Circulação extra-pélvica
– Artéria ilíaca externa
– Artéria femoral comum: extensão da ilíaca externa após passar pelo ligamento inguinal
Artéria femoral
– Femoral profunda: surge 3,5 cm distal ao ligamento inguinal
– Artéria circunflexa lateral
– Artéria circunflexa medial: em alguns casos, pode surgir também da artéria femoral
Artéria ilíaca interna
– Vasos glúteos superiores: nervo glúteo caminha junto com a veia e a artéria
– Vasos glúteos inferiores e nervo pudendo: ramos terminais anteriores da ilíaca interna
Nervos
Ciático:
– Passa na frente do piriforme e atrás dos gemio superior, obturador interno e gemio inferior
Nervo fibular comum é mais lateral
– é mais superficial e mais sujeito a lesão
– tem dois pontos fixos: incisura ciática e cabeça da fíbula
– diferencial de lesão do componente do nervo fibular e do ciático com ENMG
– gastrocnêmio normal com lesão na inervação da cabeça curta do bíceps
– Nervo ciático e ramo fibular comum são os mais lesados em ATQ
Femoral:
– Passa para a coxa pelo trígono femoral
– Proximal: ligamento inguinal
– Lateral: sartório
– Medial: adutor longo
– Assoalho: iliopsoas e pectíneo
Nervo obturador: lesão é rara nas ATQs