A cirurgia do quadril, conhecida como artroplastia de quadril, é indicada para pacientes que sofreram uma fratura no nessa região, ou que têm necrose ou artrose.
Sabemos que o quadril é a articulação que liga o osso da coxa (fêmur) ao osso da bacia (pélvis), permitindo os movimentos dos membros inferiores em várias direções e sem dor. Um paciente com uma fratura de quadril, com certeza, sentirá dor na parte superior externa da coxa ou na virilha.
Além disso, haverá desconforto em qualquer tentativa de flexionar ou girar o quadril, e o paciente acaba mantendo, frequentemente, a perna lesionada em posição fixa, com o pé e o joelho virados para fora (rotação externa).
Geralmente, o diagnóstico de uma fratura de quadril é feito por um raio-X do quadril e do fêmur. Em alguns casos, é recomendada a ressonância magnética (RM), que consegue mostrar uma fratura oculta.
Mas afinal, quando o paciente deve se submeter a uma cirurgia?
O principal objetivo da artroplastia de quadril, ou seja, a substituição da articulação por um modelo mecânico chamado prótese de quadril, é diminuir a dor da articulação e a incapacidade de realizar movimentos. Quando a dor é muito intensa, o indivíduo acaba evitando usar a articulação, provocando assim, a atrofia dos músculos que a movimentam.
Após a cirurgia, o paciente precisa tomar cuidado para que a prótese de quadril não saia do local. Dessa maneira, é fundamental: não cruzar as pernas, não dobrar a perna operada mais do que 90º, não girar a perna com a prótese para dentro ou para fora, não apoiar todo o peso do corpo na perna com a prótese e manter a perna com a prótese esticada, sempre que possível. As atividades básicas como deambulação e mobilização, no entanto, são recuperadas no dia posterior a cirurgia.
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