Em lesão de baixa energia, em um paciente idoso, ou na falta de achados físicos sugestivos de ruptura de tecidos moles associados, a ressecção da cabeça do rádio por si só é uma abordagem simples que, na maioria dos casos, não está associada a sequelas em longo prazo. Janssen e Vegter relataram 20 resultados bons e excelentes em 21 cotovelos que tiveram urna fratura cominutiva da cabeça radial e foram tratados pela excisão precoce. Seu seguimento variou de 16 a 30 anos, mas é importante ressaltar que os cotovelos com lesões associadas (isto é, luxação) foram excluídos. Mais da metade dos pacientes tinha evidência radiográfica de migração proximal do rádio de 1 a 3 mm, mas apenas alguns tiveram sintomatologia no punho. Em geral, a excisão só é contraindicada quando a lesão, quer do ligamento colateral medial ou da membrana interóssea do cotovelo, é diagnosticada. O tratamento deve consistir de uma fixação interna da cabeça do rádio ou substituição por prótese, pois nesses casos pode resultar em uma instabilidade pós-operatória.
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