No tratamento das fraturas do fêmur são utilizadas hastes intramedulares. Virtualmente, na manufatura de todas as hastes disponíveis existe uma divergência entre os raios de curvatura da haste e do fêmur. Em dados colhidos em uma série de esqueletos de um museu, e em um laboratório de biomecânica de um hospital, o arco foi medido em 948 ossos de 478 pares usando um programa computadorizado, variando entre 109 e 120 cm.
A idade e o comprimento do fêmur não influenciaram no raio de curvatura. Contudo, a raça afetou a curvatura anterior: na raça negra foi notada uma curvatura menor (120 cm).
O raio de curvatura de 8 hastes mostrou uma variação entre 186 e 300cm, indicando que os implantes eram muito mais retos do que os ossos para os quais foram construídos com a função de estabilizar, em referência a ossos mais curvos observados em outras raças.
Essa divergência pode prejudicar a entrada da haste, provocar fratura-explosão da diáfise e instabilidade por uma fratura secundária, além de comprometer o alinhamento femoral conseguido no plano sagital.
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