Dr. Márcio Silveira: Ortopedista Especialista em Traumatologia Esportiva, Joelho – Adulto e Infantil – e Idoso

Patela baixa

Por definição, patela baixa é um quadro de dor anterior no joelho, associado a limitação de movimentos em qualquer grau, limitação da mobilidade patelar, havendo uma confirmação radiológica de uma patela em posição inferior à média normal de altura patelar, em um paciente submetido a cirurgia prévia ou a algum tipo de tratamento gessado no joelho acometido.

A patela baixa, como o nome sugere, acontece quando a patela está numa posição mais baixa do que o normal dentro da tróclea femoral. O tendão patelar está encurtado. Os movimentos do joelho ficam limitados e o paciente sente dor na região anterior do joelho. A imobilização prolongada do joelho em extensão e cirurgia prévia são as causas mais comuns de patela baixa.

A patela está embutida na cápsula articular do joelho por ligamentos, tendões e músculos, e fica na frente da articulação do joelho. O osso plano, em forma de disco, ligeiramente curvo e – visto de frente – triangular, desliza livremente para cima e para baixo em um sulco no fêmur quando é movido. Por um lado, a rótula protege a articulação do joelho, por outro lado reduz o atrito e atua como uma polia ou alavanca aumentando a força do músculo de quadríceps da coxa.

Alteração na distância entre a patela e a superfície articular do joelho modifica a biomecânica do joelho, se esta distância estiver aumentada a patela fica mais elevada denominando-se patela alta; quando está diminuída, patela baixa. A patela alta está relacionada à instabilidade da patela, dor anterior no joelho e lesões de cartilagem (condrais). A patela baixa está relacionada a dor e limitação de movimentos.

 

Patela baixa

 

A opção da escolha da técnica utilizada é discutível, levando-se em consideração o abaixamento prévio da tuberosidade anterior (patela baixa iatrogênica), ou o encurtamento do tendão por sequela de algodistrofia (patela baixa algodistrófica – exemplo por sequela de retirada de enxerto do tendão patelar para reconstrução do LCA). Os resultados são avaliados com relação a alívio da dor, ganho da amplitude de movimentos e melhora do perímetro da marcha, com follow-up máximo de três anos e sete meses, mínimo de oito meses e médio de um ano e 11 meses. Houve um resultado excelente (14,3%), cinco bons (57,1%), um regular (14,3%) e um mau (14,3%).

Patela baixa iatrogênica— Secundária a um abaixamento excessivo da tuberosidade tibial anterior. Os achados neste grupo são principalmente de artrose femoropatelar.

Dicas que você pode seguir e podem evitar problemas que geram dores e traumas no joelho

Tal como acontece com todas as lesões por uso excessivo, a prevenção é a melhor terapia. As medidas profiláticas mais importantes para evitar alguns dos mais comuns causadores de dores no joelho são:

  • Um bom alongamento muscular;

  • Aquecimento antes de se exercitar;

  • Aumento gradativo de peso e intensidade no treinamento físico;

  • Tempo de descanso e repouso para regeneração adequada;

  • Utilização de tênis com bom sistema de amortecimento para exercícios.

 

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