- Avaliador flexiona o quadril/joelho do membro em contato com a maca em 90°;
- Uma mão do avaliador estabiliza o quadril;
- A outra mão estende o quadril e o deixa cair em adução total;
- O teste é considerado normal se o membro desce abaixo da altura da maca;
- Se o membro testado fica “no ar” existe rigidez/encurtamento nas estruturas laterais do quadril).
Existem duas variantes do teste:
Teste de Ober: O paciente encontra-se deitado sobre o lado não envolvido com a anca e joelhos fletidos a 90º. O examinador coloca o joelho superior num ângulo de 5º de flexão, e pega no membro inferior trazendo-o para extensão e abdução da anca, então, permite que a força da gravidade atue sobre o membro trazendo-o o máximo possível para adução.
Teste de Ober modificado: O mesmo que o anterior, no entanto a anca fica na posição neutra e o joelho a 0º de flexão. Se houver lesão da banda iliotibial, a anca estará limitada no movimento de adução e/ou o paciente sentirá dor na face lateral do joelho, neste caso, o teste é considerado positivo.
Teste de Ober tradicionalmente é usado para avaliar limitações do trato iliotibial, tensor da fáscia lata e glúteo. Pesquisas mais recentes têm mostrado que o trato iliotibial não restringe o teste, mas ao invés, o glúteo médio, glúteo mínimo e cápsula articular do quadril.
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