Em decúbito dorsal, joelho em 90º de flexão, o examinador senta sobre o pé do paciente e com as duas mãos apoiadas na região posterior do terço superior da tíbia, traciona-a anteriormente. É positivo quando percebe-se uma anteriorização da tíbia ao movimento realizado, sem a sensação de “parada” que o ligamento íntegro produz.
Varia de 33% a 70% de positividade com 91% sob anestesia pois sofre influência de lesões associadas que causam o bloqueio do joelho, como lesões em alça de balde do menisco. Não é um bom teste na fase aguda.
Deve ser realizado nas 3 rotações:
Flexão 90° com tíbia rodada interna:
- Grau I: sem movimento – trato ílio-tibial e LCP intactos.
- Grau II: discreto – ruptura do LCA, lesão do complexo arqueado e do trato íleo-tibial, possível lesões de estruturas posteromediais e mediais.
- Grau III: acentuada – ruptura do LCA e LCP, estruturas laterais e posterolaterais, lesão do trato íleo-tibial.
Flexão 90° com rotação tíbia neutra:
- Grau I: sem movimento – estruturas capsuloligamentares mediais e laterais intactas. LCA pode estar lacerado.
- Grau II: discreto – lesões de estruturas laterais ou mediais. Possível ruptura do LCA. Deve ser excluída a ruptura do LCP.
- Grau III: acentuadas – ruptura do LCA, estruturas mediais e posteromediais.
Flexão 90° com rotação tibial externa (Teste de Slocum):
- Grau I: sem movimento – estruturas mediais e posteromediais intactas.
- Grau II: discreta – rupturas das estruturas mediais e posteromediais.
- Grau III: acentuada – ruptura do LCA, estruturas mediais e posterolaterais.