O cotovelo é responsável por quatro tipos de movimento: – Flexão: dobrar o cotovelo – Extensão: esticar o cotovelo – Pronação: virar a palma para baixo – Supinação: virar a palma para cima Quando algum desses movimentos está restrito, estamos diante de um caso de rigidez do cotovelo. A rigidez é grave quando impede atividades do dia-a-dia como levar a mão à boca, por limitação da flexão, realizar a higiene íntima, por limitação da extensão, ou de posicionar a mão para escrever, por limitação da pronação, entre outros.
As principais causas são imobilização prolongada, fraturas, artrose do cotovelo, lesão da cartilagem e fibrose dos tecidos que revestem a articulação.
O tratamento é não cirúrgico na maioria das vezes. Nos casos leves, fisioterapia convencional pode resolver. Nos casos mais graves, o uso da terapia ocupacional é imprescindível. Os terapeutas ocupacionais podem confeccionar órteses sob medida que ajudam no ganho de movimento. Essas órteses ajudam o cotovelo a esticar e a dobrar, e são utilizadas durante alguns períodos do dia.
Liberação artroscópica é indicada nos casos de rigidez leve e sem deformidade da superfície articular. É feita a liberação da cápsula contraturada, além de ressecados osteófitos, ou bicos de papagaio, e corpos livres, que são fragmentos de osso ou cartilagem soltos no interior da articulação. A vantagem da artroscopia é a via de acesso minimamente invasiva, utilizando pequenos cortes. Entretanto, o ganho de movimento costuma ser menor que na liberação aberta.
Liberação aberta é indicada nos casos graves, sem deformidade importante da superfície articular. É feita a liberação de todas as estruturas contraturadas (cápsula, ligamentos), além de ressecados osteófitos (bicos de papagaio) e corpos livres (fragmentos de osso ou cartilagem soltos no interior da articulação).
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