O “overtraining” pode ser caracterizado pela fadiga prematura, rigidez muscular, mudanças do estado de humor, queda de motivação, coordenação, concentração e redução da tolerância ao estresse. É mais frequente no esportes de “endurance” – corrida, natação e triathlon, que associam treinos com alto volume e intensidade também alta.
Isso também culmina com a queda do rendimento profissional.
O “burn out” é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger. Ele é caracterizado pelo esgotamento físico e mental, principalmente entre profissionais que se envolvem diretamente com o convívio pessoa-pessoa.
Pode se refletir em atitudes negativas, vontade de ficar sozinho, alterações de humor (irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração), baixa autoestima.
Mas pode também apresentar sintomas físicos como dor de cabeça, cansaço, sudorese, palpitação, dores musculares e alteração do sono.
Tudo isso culmina com a queda de rendimento profissional.
Na mulher atleta, o ciclo menstrual é um parâmetro importante de “overtraining”. Pode refletir a fadiga, a alimentação inadequada ou insuficiente que levam à queda de performance.
O diagnóstico é clínico, ou seja, na maioria das vezes nem precisa de exames: mudança de atitudes, falta de motivação, tristeza no que te faz feliz, queda de rendimento e cansaço.
No, “burn out”, o exercício é remédio. No “overtraining”, o descanso é.
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