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Lesão de nervos periféricos

Os nervos periféricos podem ser considerados, de forma ilustrativa, como sendo “fios condutores de eletricidade”. Eles levam os comandos cerebrais aos músculos e, no sentido inverso, os nervos levam a sensibilidade da pele ao sistema nervoso central.

Os nervos estão sujeitos a muitos tipos de lesão como ferimentos, tração (estiramentos), contusão por traumatismos, fraturas, esmagamentos, compressões (externas, como pesos ou internas como cistos e tumores), entre outros tipos.

Uma única lesão nesses “fios condutores” pode ter consequências importantes como a paralisia motora e alteração nos níveis de sensibilidade da pele, gerando efeitos graves ao paciente.

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No caso da lesão dos nervos periféricos da mão e dos membros, o paciente pode perder os movimentos e /ou a sensibilidade dos membros superiores e ter dores, parestesias (sensação de choques e formigamentos), paresias (paralisia parcial) e paralisias, diminuindo a capacidade motora e sensitiva.

Em uma lesão dos nervos periféricos da mão e membros, é preciso que o médico ortopedista e cirurgião da mão faça uma avaliação para direcionar o paciente ao melhor tratamento, que pode ser a base de fisioterapia e, nos casos mais graves, indicações cirúrgicas, que precisam ser indicadas e realizadas no tempo correto.

Entre os tipos de lesão nos nervos que podem acometer o paciente, estão: neurapraxia, axoniotmese, e neurotmese. Na neurapraxia (ou neuropraxia) – paralisia que ocorre sem secção do nervo-, caso menos grave, a lesão é transitória e a recuperação é natural, podendo durar por algumas semanas. Na axoniotmese, acontece a ruptura dos axônios (uma parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular até o músculo ou neurônio), sem secção do nervo em si, e a recuperação é mais demorada, podendo durar meses. Já na neurotmese há ruptura parcial ou completa do nervo propriamente dito, e a recuperação só é possível através da intervenção cirúrgica. Ao contrário do que se pensa, o nervo é capaz de se regenerar, total ou parcialmente, mesmo quando seccionado, dependendo, para isso, de um tratamento correto e tempestivo.

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