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Prova Oral e de Atitudes
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Prova Oral e Prática do TEOT
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Anatomia: Fibras trajeto sinuoso , torcendo desde a origem até a inserção 90°(póstero-lateral para antero-medial); Inserção 1 cm distal ao tubérculo posterior do calcâneo; localizado entre 2 bursas; irrigação (artérias tibial posterior e fibulares) – Zona hipovascular entre 2-6 cm, desde a inserção; Submetido a carga de 4 a 7 vezes o peso corporal durante a marcha

Epidemiologia: Comuns em atletas de meia idade; Idosos; 3ª mais frequente entre as rupturas tendíneas
– mais comum: atletas de meia idade

Mecanismos de lesão: Impulsão da parte anterior do pé durante sustentação do peso e extensão do joelho; Dorsiflexão súbita e inesperada; Dorsiflexão violenta do pé em flexão plantar (queda de local elevado); Golpe direto em tendão contraído; ou laceração

Fisiopatologia: área hipovascular (2 a 6 cm acima da inserção do tendão calcâneo); envelhecimento: alterações idade dependentes nas interligações do colágeno, maior enrijecimento e perda da viscoelasticidade; microtraumatismos repetitivos; tensão ativa e passiva prolongada – interligações mais efetivas do colágeno – melhores propriedades viscoelásticas ; atletas – viabilidade dos tenócitos – relacionada a nutrientes vasculares, genética e hormônios (fator do crescimento); fadiga – falha dos mecanismos inibitórios na unidade musculotendínea = sobrecarga excêntrica

Resumo: área hipovascularizada + microtraumas + solicitação aguda em dorsiflexão do tornozelo com tendão contraído ou trauma direto

Tratamento:

– Conservador > 6 semanas e com órtese protetora até 6 meses
pacientes sem atividade física rigorosa; idosos; doenças sistêmicas (diabetes, uso de corticoesteróides); fatores locais (úlcerasde estase, varicosidades); tratamento conservador tem maiores índices de reincidência de ruptura / diminuição da força de flexão plantar
– – gesso equino por 4 semanas, gesso neutro por 4 semanas + 4 semanas com salto em bota ortopédica até 10º mobilidade ativa

– Cirúrgico = atletas (reabilitar no menor tempo possível): permite reabilitação precoce
– – Técnicas: Kessler + plantar / flap reverso de aquiles / Fibular curto / Percutâneo

Resultados: perda de 2% da força e potência muscular nos pacientes operados / perda de 25% com tratamento conservador; nova ruptura – 4% não operados / 2% operados

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