CARACTERÍSTICAS
Malignidade mais comum do osso (43%); Pico de incidência entre 5-7 décadas de vida; Predominância masculina 2:1; Coluna vertebral (mais comum), pelve, costelas, esterno e crânio. Costuma ser múltiplo ou difuso; Presença de células arredondadas -> plasmócitos; Proteínas anormais no sangue e na urina (proteína de Bence-Jones); Lesões ósseas múltiplas.
CLÍNICA
Dor óssea, inicio recente (coluna e tórax); Lombalgia e ciatalgia (compressão radicular por fraturas patológicas); Fratura patológica de ossos longos (costelas, fêmur e úmero); Perda de peso; Perda da função renal (amiloidose).
LABORATÓRIO
Anemia, trombocitopenia; VSG aumentado; Hipercalcemia; Insulficiência renal; Esfregaços sanguíneos -> presença de plasmócitos; Diagnóstico pelo sangue periférico (Eletroforese de proteínas -> pico monoclonal; >20% celulas plasmocíticas); Diagóstico definitivo pela biópsia da medula óssea (5 – 10% células plasmocíticas); Eletroroforese de proteínas; 75% com pico monoclonal gama.
EXAMES DE IMAGEM
No Rx: Zonas de osteólise focal ou áreas de substituição difusa da medula óssea pelo tumor (massa de plasmócitos); Lesões em saca bocado, puramente líticas, sem qualquer esclerose adjacente (padrão agressivo); Raramente solitário
Cintilografia: importante para o diagnóstico de lesão múltipla; Maioria das lesões são negativas (não há esclerose)
Diagnóstico de “mieloma solitário” deve ser feito com extrema cautela a maior parte dos casos evolui em poucos meses para um quadro de mieloma múltiplo
TRATAMENTO
Lesões localizadas-> Cirurgia com ressecção ampla ou em bloco; RxT / Lesões múltiplas: Prognóstico reservado; Sobrevida <50% em 2 anos (lesão renal).
QUIMIOTERAPIA: melfalano e prednisona (MP) e vincristina, carmustina, melfalano, ciclofosfamida e prednisona (VBMCP).
RADIOTERAPIA: como tratamento para as lesões ósseas: Bons resultados; Dor e Risco iminente de fratura.
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