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Prova Oral e de Atitudes
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Prova Oral e Prática do TEOT
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Historia é fundamental para diagnóstico = refere falseio do joelho, luxações recidivantes, dor anterior difusa e que piora ao subir e descer rampas e escadas, perguntar sobre 1º episódio

Exame Físico:

Fatores a serem avaliados: estabilizadores dinâmicos e estáticos
– Dinâmico: músculo vasto medial oblíquo (50-55º) é o principal, fortalecer quádriceps
– Estáticos: forma da patela e da tróclea, altura patelar, tensão da cápsula medial e do ligamento femoropatelar medial

Ângulo “Q”= espinha ilíaca ântero superior até o centro da patela e centro da patela até a TAT.
– H = 8-10º; M = 15º.
– Fatores que mudam este valor: valgo do joelho, torção tibial lateral, lateralização da TAT, tensão do retináculo lateral; de modo dinâmico a RI do fêmur com a tíbia fixa – mudança de direção

Marcha, geno valgo e recurvato, atrofia do quadríceps, teste Rabot e Zolhen, apreensão, deslizamento patelar, inclinação patelar, excursão patelar dinâmica = sinal do “J” invertido, dor a palpação da faceta
medial da patela, sinais de frouxidão ligamentar.

Lesões associadas a luxação recidivante: 16% com fratura osteocondral, 13,5% lesão do menisco lateral e 12,8% lesão do menisco medial

RX: o diagnóstico de luxação ou subluxação patelar é clínico!!!!
AP, P com 30º flexão (sinal duplo contorno = displasia troclear, linha Blumensat tangente ao polo inferior da patela, medir altura patelar pelo método de Insall-Salvati (0,8-1,2), Blackburne-Peel (0,54-1,06), e Caton Deschamp (0,8-1,2); Axial (merchant – joelho a 45º – e Laurin – joelho a 20º de flexão); ângulo do sulco e de congruência

CT: TAGT = deve ser ≤ 20 mm, senão deve-se medializar a TAT; inclinação patelar deve ser ≤ 20º, senão há falha do ligamento fêmoro-patelar medial; fazer cortes com 15,30, e 45º serve para avaliar dinâmica

RNM: única que pode demonstrar subluxação medial, fazendo cortes com vários graus de flexão

Tratamento conservador:

Luxação aguda= reduz e imobiliza por 3 semanas, e depois FST e retornar atividades após 3 meses.
Subluxação recidivante e desalinhamento patelar tem bom resultado com tratamento conservador = fortalecer quadríceps

Tratamento cirúrgico:

Luxação aguda com fratura osteocondral ou corpo livre ou irredutível;
Luxação recidivantes e desalinhamento fêmoro-patelar: indicação após falha do tratamento conservador = liberação do retináculo lateral e reconstrução do ligamento femoropatelar medial, avanço do músculo VMO, realinhamento da TAT (técnica Elmslie-Trillat; na criança fazer Roux Goldthwait ou Galeazzi; Fulkerson e Cox modificaram Emslie, elevando a TAT para casos com osteomalacia).

Antes de iniciar a cirurgia, fazer exame artroscópico da articulação do joelho para avaliação dos achados intra-articulares

Último recurso = patalectomia, porque perde muito a força do mecanismo extensor

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