fratura cotovelo

Fraturas da cabeça do Rádio, Olécrano e Úmero distal

São lesões que podem trazer consequências graves para a função do cotovelo, provocando dor e perda de mobilidade.

As fraturas do cotovelo podem variar de gravidade e extensão, contudo, mesmo as pequenas podem trazer problemas se mal tratadas.

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Fraturas no cotovelo

A articulação é formada pelo úmero, rádio e ulna e a fratura pode ocorrer isoladamente em qualquer um dos ossos: na região distal do úmero (a partir da crista supracondilar), a proximal do rádio (cabeça e colo) e a proximal da ulna (olecrano e coronoide). As fraturas podem ser separadas ou associadas, por exemplo, ulna e rádio, rádio e úmero distal ou úmero distal e ulna ou, ainda, as três ao mesmo tempo.

Uma fratura do cotovelo é qualquer fratura que acometa a região distal do úmero (a partir da crista supracondilar), a proximal do rádio (cabeça e colo) e a proximal da ulna (olecrano e coronoide). As fraturas podem ocorrer separadamente ou associadas (ex: ulna + rádio, rádio + úmero distal, úmero distal + ulna, ou as três ao mesmo tempo).

    No adulto, a incidência de fraturas do úmero distal é de cerca de 5,7 por 100.000 a cada ano. Já as fraturas da cabeça radial são responsáveis por 1, 7 a 5,4% de todas as fraturas e por 1/3 de todas as fraturas do cotovelo. Já a incidência das fraturas do olécrano na população adulta é de aproximadamente 11,5 por 100.000 pessoas a cada ano.

    Nas crianças, de todas as fraturas do cotovelo, 85% ocorrem no úmero distal, sendo que dessas 55 a 75% são supracondileanas.

Como ocorre a fratura do cotovelo? 

Os principais mecanismos de fratura do cotovelo são: o trauma direto na região do cotovelo e o trauma indireto, como na queda da própria altura sobre o braço estendido. Em pacientes mais jovens, geralmente a fratura ocorre após traumas por mecanismo de alta energia, como nos acidentes automobilísticos. 

Quem tem maior risco de fraturar do cotovelo?

Nas crianças, a maioria das fraturas ocorre em pacientes entre 5 e 10 anos de idade, mais comumente em meninos. Nos adultos, as fraturas têm uma distribuição bimodal, sendo mais comum em jovens do sexo masculino (relacionados a acidentes de grande energia, como os automobilísticos) e em mulheres idosas (relacionada a osteoporose e a traumas de baixa energia, como quedas).

Quais os sintomas? 

Dor, edema (inchaço), hematoma/equimose (mancha de coloração roxa, por extravasamento de sangue) e deformidade, além de incapacidade de mobilizar o membro superior afetado. Geralmente, o paciente dá entrada no pronto-socorro mantendo o braço junto ao tórax para tentar aliviar a dor.

Como é feito o diagnóstico? 

Além da historia clínica e do exame físico, a utilização de alguns exames de imagens auxilia no diagnóstico e no planejamento da conduta terapêutica. A radiografia (RX) é o exame mais acessível e o mais utilizado para essa finalidade. A tomografia é muito útil para uma melhor avaliação do padrão de fratura. 

Quais os tratamentos para fraturas no cotovelo?

Fraturas da cabeça do rádio podem não exigir  cirurgia e costumam ser tratadas por imobilização com tipoia, tala de gesso ou órtese, além de fisioterapia. Em caso de fratura da ulna proximal ou do úmero distal, geralmente há necessidade de intervenção cirúrgica, pois a imobilização por um longo período poderia comprometer permanentemente a movimentação da região.

O procedimento cirúrgico varia de acordo com o tipo de lesão sofrida, de acordo com estruturas lesadas e quais necessitarão de reparo. Como a tríade terrível do cotovelo que consiste na fratura da cabeça do rádio, no processo coronóide da ulna e na luxação do cotovelo e a fratura-luxação transolecraniana. Nas fraturas intra-articulares do úmero distal, por exemplo, a cirurgia consiste em fixar o osso fraturado com o auxílio de placas de metal e parafusos.

Quando a fratura gera muitos fragmentos impossibilitando a fixação das placas, o cirurgião pode optar por realizar até por artroplastia, substituindo a cartilagem por um implante metálico. Este procedimento, contudo, geralmente é indicado apenas no caso de pacientes acima de 70 anos que sofrem de osteopenia.

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