A maioria é mal diagnosticada no início, tratadas como entorse de tornozelo, sendo reconhecidas tardiamente.
Etiologia
– traumática : inversão do tornozelo
– problemas isquêmicos na região subcondral (fratura patológica)
Quadro Clínico
Sintomas crônicos de dor, rigidez, edema, bloqueio.
Diagnóstico
– RX (AP + P) 70% a 100% de diagnóstico
– Cintilografia nos casos com RX normal
– RNM método não-invasivo mais útil (demonstra estabilidade do fragmento e as condições da cartilagem)
Classificação
Berndt e Harty
I) achatamento, sem fragmento visível
II) fragmento inserido
III) fragmento desinserido sem desvio
IV) fragmento desviado
Tratamento
Baseado nos sintomas e no estágio da lesão.
Assintomático
– tipos I, II e III: não necessitam de tratamento
– tipo IV: RAFI
Sintomático
– tipo I: redução da atividade
– tipo II: imobilização gessada por 6 semanas (90% de sucesso)
– tipo III (controvertido): lesao medial evolui melhor que a lateral. Por isso, lesão medial: tratamento conservador (1/3 necessitara de cirurgia). Lesão lateral tem indicação cirúrgica imediata (artroscopica ou céu aberto: menor agressão as partes moles e evita osteotomia maleolar na artroscopia, porem resultados a longo prazo são similares). Se a cartilagem esta intacta, perfurações com uma broca são suficientes.
– tipo IV: RAFI com parafuso de Herbert ou parafuso de esponjosa sepultado. Quando o fragmento e pequeno para ser fixado: excisão e perfuração do leito para estimular formação de fibrocartilagem.
Prognóstico
Dado pela condição da cartilagem articular
Complicações
Artrose (75% dos casos)