Epidemiologia
– Mais comum no membro dominante
– Mecanismo: extensão forçada ao braço fixo
– Local de ruptura: inserção do tendão na tuberosidade radial
– Homem entre 40-60 anos
– Aumento de frequência nos últimos anos
Quadro clínico
– Dor, com sensação de lasceração, na região antecubital
Exame físico
Deformidade palpável e visível no ventre muscular distal
– Fraqueza na flexão e supinação
Exames de imagem
– RNM: útil nas rupturas parciais
Classificação e tratamento
Ruptura parcial: cirurgia se falha do tratamento conservador
– Insercional
– Liberação da porção restante, desbridamento e reinserção como ruptura completa
– Intrasubstâncial (alongamento)
– Z-plastia para encurtamento do tendão com reforço de sutura
Ruptura completa (mais comum): tratamento cirúrgico precoce
– Importante observar a posição do tubérculo do radio na pronação e supinação
– – Aguda: < 4 semanas
– Reinserção fácil, independente da integridade da aponeurose
– Técnica modificada de 2 incisões (Boyd-Anderson)
– Técnica de uma incisão: risco de lesão do nervo radial
– Risco é reduzido com uso de âncoras
– – Crônica > 4 semanas
– Facilidade do reparo varia com a integridade da aponeurose bicipital
– Ruptura da aponeurose: tendão migra para proximal
– Pode necessitar de reforço tendíneo
– Pode-se usar o semitendíneo
Reabilitação
Retorno protegido da ADM nas primeiras 8 semanas após o reparo
– Ganho de força iniciado na 8ª semana
Complicações do tratamento cirúrgico
– Lesão do nervo radial: mais comum com via única
– Sinostose: mais comum com via dupla