Fratura de tíbia proximal em crianças

Epidemiologia

– idade média 14 anos
– maioria masculino
– padrão mais comum: Salter-Harris (SH) -II
– fise bem protegida por partes moles
– medial: ligamento colateral medial que insere-se na metáfise
– posteromedial: inserção do semimembranoso
– lateral: fíbula
– anterior: tubérculo tibial

Mecanismo de trauma

– indireto: mais comum
– hiperextensão, abdução ou hiperflexão
– direto: acidente veicular

Avaliação clínica

– impotência funcional
– deformidade – avaliação neurovascular essencial
– afastar síndrome compartimental

Avaliação radiológica

– RX AP + P
– Pode-se fazer RX com estresse

Tratamento

Conservador
– Não desviadas: gesso longo com 30º flexão por 4-6 semanas
– Desviadas: redução cuidadosa para evitar lesão do nervo fibular ou artéria poplítea

Cirúrgico
– Irredutíveis ou desviadas cuja estabilidade não pode ser mantida
– Usa-se fios percutâneos pela fise no tipo I ou paralelos a fise no tipo SH II
– Redução aberta + fixação interna para SH III e IV
– Prognóstico: sequelas menos graves do que do fêmur distal

Última modificação porMarcio R4
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