Fratura da diáfise de úmero pediátrica

Epidemiologia

– < 10% das fraturas umerais da criança
– Mais comum < 3 anos e > 12 anos

Mecanismo de trauma

Parto: comum na apresentação pélvica em GIG
– pseudoparalisia

Crianças:
– Direto: fratura primariamente transversa
– Indireto
– Patológica

Tratamento

Neonatal: imobilização em extensão para evitar deformidade em rotação interna
– Complicação: deformidade em rotação interna

Crianças:
– Alinhamento aceitável
– < 5 anos: 70º angulação e desvio total
– 5-12 anos: 40-70º angulação
– > 12 anos: 40º angulação e 50% aposição
– Encurtamento em baioneta de 1-2 cm

Adolescente: 20º angulação AP, 30º varo, 0º valgo, ≤ 3 cm de baioneta

Conservador: na maioria causa rotação interna de 3º – 12º graus, sem comprometer função
– Tipóia: galho verde com pouco desvio ou tórus
– Gesso pendente: peso do gesso -> tração longitudinal
– Pinça de confeiteiro
– Gesso toracobraquial: fratura instável

Cirúrgico:
– Indicações:
– Politraumatismo, lesões bilaterais, lesões arteriais, síndrome compartimental, fratura patológica, fratura exposta, redução inadequada, outras lesões ipsilaterais, lesão neurovascular
– Redução aberta e fixação interna: 6 corticais proximais e distais
– Haste intramedular: entrada logo acima da fossa do olécrano – fazer distal
– Somente para adolescentes mais velhos por causa da fise

Fios intramedulares
– Técnica de Hackethal
– Via posterior; orifício logo proximal à fossa do olécrano
– Colocação de fios de Kirschner de tamanho progressivamente menor para preencher o canal
– 2 por via lateral
– 1 por via medial e outro lateral

Associada a praxia do radial
– Primária (no momento da fratura)
– – Exploração imediata se lesão aberta
– – Exploração entre 8 semanas a 6 meses se fechada
– – Se até 18 meses, pode recuperar alguma função
– Secundária (após manipulação): exploração imediata ou tardia

Complicações

– Lesão do nervo radial ou ulnar, pseudoartrose, mal alinhamento, síndrome compartimental, lesão vascular

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Última modificação porMarcio R4
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