Freqüentemente relacionada a diabetes, Lues e siringomielia.
Incidência de fratura neuropática é de 0,1 a 2,5%, geralmente em diabéticos há mais de 10 anos, sem relação com controle glicêmico. Pacientes renais crônicos apresentam maior risco de sofrerem fratura.
Bilateral em 30% dos pacientes.
Etiologia
Teoria neurovascular como uma auto-simpatéctomia
Diagnóstico diferencial: gota, osteomielite e celulite
Classificação
Classificação de Eichenholtz (estágio evolutivo)
Estágio I (inflamação): processo inflamatório agudo do pé com fragmentação óssea.
Estágio II (reparação): início do possesso reparativo do pé com neoformação óssea.
Estágio III (resolução): desaparecimento completo do processo inflamatório e imagens de consolidação.
Classificação de Brodsky (anatomia e estabilidade)
Tipo 1: mais comum (60 a 70% dos pacientes). Acomete o mediopé e raramente se associa a instabilidades. Estão presentes proeminências ósseas mediais e plantares freqüentemente sintomáticas.
Tipo II: acomete o retropé (20% dos pacientes) caracteriza-se por instabilidade necessitando longos períodos de imobilização.
Tipo IIIA: acomete tornozelo com instabilidade grave requerendo imobilização prolongada para a consolidação.
Tipo IIIB: acomete o calcâneo, com fratura avulsão patológica do tubérculo posterior levando a um pé plano progressivo com incompetência do tendão calcâneo.
Tratamento
Tratamento imobilização com PTB por 12 a 16 semanas (até a consolidação óssea)